Na Folha de São Paulo, em sua admirada coluna, Tostão fez ontem, sem ter este propósito, um perfeito diagnóstico do Cruzeiro.
Focalizando os quatro finalistas da Copa do Brasil – América x Palmeiras; São Paulo x Grêmio – que ontem definiram os que disputarão o título (Palmeiras x Grêmio) Tostão intitulou de CORAÇÃO E ALMA DE UM TIME a sua coluna, com este subtítulo: O meio-campo contrai e relaxa, sístole e diástole, acelera e cadencia.
Para ser publicada na quarta-feira, a coluna certamente foi enviada à redação da Folha na terça, no máximo até as 19 hs. Ou seja, Tostão escreveu antes do jogo do Cruzeiro contra o Cuiabá. Mas as lições que dá parece retiradas de tudo que, embora imprescindível, não se viu naquela horrorosa partida. Um amontoado de jogadores, sem qualquer esquema.
Ensina o mestre:
“O meio-campo é a alma e o coração das duas equipes. (…) Assim como o coração leva o sangue para todo o corpo, o meio-campo leva a bola para todos os cantos do gramado, para os jogadores de todas as posições. O meio-campo contrai e relaxa, sístole e diástole, acelera e cadencia, alterna a ousadia com a prudência. A razão com o sonho. É a vida. ”
Agora por atestado médico, sabemos porque o Cruzeiro não tem nem alma nem coração.
BATE PAPO NO QUINTAL
1. Nada mais evidente do que um fato. Opiniões, versões, pareceres sempre comportam discussão e enfoques diferentes. Contrariamente, contra fato não há argumento. Que o Atlético recebeu duas vezes pelo terreno de Lourdes é fato. Com documentos, recibos, números dos dois processos, etc. E nenhum desprimor para a Justiça. O Estado quis perder para ajudar o Atlético a sair da crise.
2. Correm listas de apostas em vários grupos azuis: quantos jogos mais o Cruzeiro fará como time de condomínio, um ajuntamento sem a menor noção de equipe de futebol?
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.