Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Flickr
Domingo, contra o Grêmio de Mano Menezes no Mineirão, veremos se Leo Jardim e Comissão Técnica conseguiram recompor, nos jogadores, a mesma sinergia de antes. Até a paralisação do Brasileiro, o Cruzeiro voava baixo no meio de campo, com roubada de bolas, azeitando os ataques. A Nação Azul espera rever esse time em campo.
O jogo será às 20h30 mas com portões abertos às 17h30 – três horas antes – pra facilitar a torcida porque será inaugurado o sistema de biometria facial. O ingresso, a partir de agora, será o rosto do torcedor.
Quem tiver dificuldade com o cadastramento deve procurar o atendimento especial instalado no Mineirão, funcionando de segunda a sexta, no horário comercial.
Um passo a mais, do futebol mineiro, rumo à modernização e à segurança do torcedor.
BATE PAPO NO QUINTAL
1. Marcos Mineiro :
“Dalai, enquanto aguardamos o lançamento do livro seria interessante mostrar como adquirir, já que será muito difícil estar presente…”
Meu caro Marcos, o dia será um sábado, 26 próximo, o local é de fácil acesso (Espaço 356, na BR, após Shopping BH); no Bebedouro, um restaurante super agradável, horário amplíssimo, começando às três da tarde. Rara oportunidade de um contato pessoal com figuraças, cruzeirenses, atleticanos e americanos que aqui a gente só conhece (e muitas vezes admira!) por nome ou codinome… você não pode perder. E ainda com o chopp por conta da casa!
2. Alejandro é um dos líderes da Barraca Atleticana neste minifúndio que não suportam o retorno da supremacia azul. O nosso barco, à frente, singrando mares, e a jangada atleticana se desmanchando, abafando motins, maquiando tanto balancetes quanto a interminável Arena MRV.
O que doe mais, em Alejandro, é a última pesquisa nacional de torcidas, nos conferindo o quinto lugar, alargando a predominância em Minas. Reveja o que ele diz:
“… A situação tá crítica, tá comemorando até pagamento de salário, posição transitória de tabela (não esqueça do print) e pesquisa de torcida que não diz nada com nada, só cruzeirense comemora essas pesquisas, mesmo!”
Que feio, Alejandro. Saber perder é uma virtude que a gente pode adquirir com a maturidade.
3. Romulo Silva justifica os foguetes atleticanos comemorando a derrota do Cruzeiro em Cariacica:
“ Quanta prepotência desses cruzeirenses. Se solta foguete é porque está comemorando a desgraça do CSA…”
Meu caro Romulo, convenhamos que soltar foguetes festejando derrota de rival em jogo amistoso revela muito mais sobre o próprio clube.
4. Augusto tradicionalmente encontra uma forma peculiar de transpor tormentas. Ante o fracasso atleticano nos especializados e nas divisões de base, contrastando com o sucesso azul, Augusto
lança torneios psicodélicos vencidos pelo Cruzeiro: finca, bolinha de gude, bente-altas, purrinha…Sobre pesquisa de torcidas e o êxito da equipe principal no Brasileiro anuncia que a imprensa mundial concentra atenções no Cruzeiro e questiona:
“Ninguém entende como esse time, dono da 5ª. maior torcida do país, quiçá do mundo, não está participando do Mundial de Clubes e nem sequer ganha um Rural desde 2020.”
Freud explica.
5. Marcos Mineiro, sem dó nem piedade, define a situação do Atlético:
“A coisa está tão desandada que estão correndo atrás da Lei Rouanet! Só uma ideia: está reaberto o cadastro para o Bolsa Família! Quem sabe entram alguns centavinhos…”
In claris cessat interpretatio.
6. Manoel Panhame – Pós férias sabáticas e sob o codinome de “Quatro”, o que nem ele mesmo consegue explicar, o historiador atleticano retorna ao QUINTAL a tempo, certamente, de comparecer dia 26 ao Bebedouro, no Espaço 356, para o lançamento do livro “QUINTAL DO DALAI”. Quero ter o prazer de tirar foto com Panhame, João de Deus e os demais líderes da barraca atleticana. Será no último sábado do mês, a partir das 15 horas.
No texto, o historiador tira licença e cede espaço a um inspirado escritor romancista. E tome-se fantasia! Não escapamos nem mesmo da desastrosa troca de nome para Ypiranga que durou exatos 5 dias. Em 2 de outubro de 1942, plena Segunda Guerra Mundial, o presidente Ennes Cyro Pony trocou o nome de Societá Sportiva Palestra Itália para Ypiranga. No dia 7 houve a renúncia do presidente Ennes e aprovação do nome que persiste deste então, Cruzeiro Esporte Clube. Somente 5 dias. Mas suficiente pra alimentar as gozações atleticanas, embora sem qualquer razão porque nenhum ato foi praticado pelo Clube sob este nome.
7. Peppeu, com a habitual criatividade, rebatizou o “Vitória Cup” de Cariacica, no Espírito Santo: “Copa Peroá”.
8. Hulk – falou ontem sobre o atraso de salários no Atlético:
“É uma situação delicada. A gente torce para uma solução o mais rápido possível.”
GARIMPO
“Saudade é a presença da ausência”.
(Alceu Amoroso Lima)
Horário ingrato: 20h30, no Mineirão, pela 13ª rodada do Brasileiro. Outra vez a Nação Azul…
8 da noite, em Cariacica, Espírito Santo. O Cruzeiro entra em campo pra enfrentar o …
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Sr. Dalai, certamente seria uma grande honra e alegria estar presente, não tanto pelo chope, mas pelo privilégio de participar. Ocorre que, vivendo em Brasília, às vezes não é fácil o deslocamento - a idade impõe-nos alguns limites cuja superação não é tão simples. De todo modo, espero ter acesso à obra, de algum modo. Enquanto isso, "Delenda est Catag...alo" !!
Já vos disse, repetidas vezes, que Manuel Panhame é um bobo. Qualquer pequeno agrado o cativa sempre... Desta vez, no entanto, diferentemente, não se trata de "pequeno agrado" um convite para lançamento de antológico, esperado livro. De acréscimo, foto com nosso Anfitrião, pessoa que Manuel Panhame estima por demais! Pudesse, e este historiador que vos fala escrevendo não se faria de rogado. Porém, naquele sábado, 26, me encontrarei por circunstâncias ausente de BH, a Cidade do Galo, impossibilitado portanto de comparecer ao Bebedouro...
Comparecendo porém, pontualmente, ao Quintal dos Atleticanos, pronto, preparado e querendo esclarecer detalhe histórico incorretamente colocado... Como assim, Senhor José Dalai Rocha, "nenhum ato foi praticado pelo Clube sob esse nome"?
No dia quatro de outubro do ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1942, véspera portanto da data que representou o encerramento das atividades do YEC, foi realizado no Estádio Antonio Carlos um jogo pelo CAMpeonato Mineiro daquele ano, vencido naturalmente pelo Clube Atlético Mineiro(o CAMpeonato), conhecido pelo mundo afora como Galão da Massa, este mesmo Atlético enfrentando e derrotando pelo placr de 2x1 certo time nomeado Ypiranga, o dito a ser escrito exatamente assim, com a letra Y, o jogo tendo rendido mais de dez mil contos de réis e apitado pelo senhor Luiz Gonzaga Filho. Mário Gomes, que não é aquele ator da Globo, foi o nosso técnico, e mandou a campo Kafunga, Evandro, Ramos, Cafifa, Hemetério, Bigode, Hamilton (que foi expulso), Bahiano, Tião, Nicola e Resende. Bahiano abriou o placar no final do primeiro tempo. No inicio do segundo, Niginho empatou. Ele era danado para empatar os jogos a certa altura... Evandro aos 27 do segundo tempo marcou o gol da vitória, decretando o placar... Vale a pena escalar o Time de um Jogo Só?... Tou com preguiça. Mas ainda assim, por amor à História, vou realizar a proeza de nomear um por um os atletas daquele clube "que não praticou nenhum ato sob esse nome"... kkkkkkkkkkkkkkkkk ... Bengala, o grande ponta esquerda, então técnico, mandou a CAMpo Geraldo II, Gerson dos Santos, Azevedo, Rizzo, Juca, Caieirinha, Nogueirinha, Orlando Fantoni, Niginho, Ismael e Rizzo II...
Vossa pessoa se encontrava presente, historiador Panhame, sabedor que se nos mostra dos tantos e completos detalhes do jogo? Vos respondo, amigos de m'inhalma, que não. Naquela data, 04 de outubro, me encontrava ausente de BH, envolvido com a Sociedade Secreta, todos nós nos confraternizando com o grande cientista francês Auguste de Saint Hilaire, nascido naquela data, ele que visitou e realizou trabalhos no Peçanha ao longo do ano de 1817... Quem tem ouvidos está lendo.