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PROVÉRBIO CHINÊS MOSTRA O CAMINHO

Incríveis as lições da vida. Tropeçamos em exemplos, não prestamos atenção, e continuamos levando pancadas. Há poucos dias, em outro contexto, lembramos a sabedoria chinesa que adverte:

“Se o cavalo vence a primeira vez, é sorte; se vence a segunda, é coincidência; mas se ganha pela terceira vez, aposte nele”.

A sequência de três é cabalística. Situa-se em um estágio acima da reincidência. E torna-se eloquente no seu significado de entendimento, aceitação.

Virando a chave para a Toca 2 e a dança de treinadores, nestes terríveis 24 meses: desde a primeira hora este QUINTAL   bateu firme no absurdo de se plantar no Departamento de Futebol um X-9 declaradamente “de minha confiança pessoal”.  Tentamos mostrar como esse esquema enfraquece a moral dos técnicos e funde a cabeça dos jogadores. Ninguém sabia como tratar Deivid. Mero assessor ou o agente que, à noite, tomará um whisky reservadíssimo com o presidente, pra resenha do dia? 

O resultado dessa lamentável patinada administrativa foram comandos técnicos tíbios, fracos, com escalações suspeitíssimas, desmoralizando treinadores como Enderson Moreira, Felipe Conceição e Mozart. 

Será que eles eram tão ruins, assim?

O primeiro foi para o Botafogo. Pegou o time no Z-4 e agora disputa a liderança. Felipe Conceição aportou no Remo, nos derrotou no primeiro turno, lá, e quinta-feira nos fez passar vexame no Independência.  Mozart, quem diria, acolhido pelo CSA de Alagoas, livrou o time do rebaixamento e está entre os 10 primeiros. Veio recentemente a BH e nos impôs humilhante derrota no Independência.

Os três times são iguais ou piores do que o Cruzeiro; lutam com atraso de pagamentos; a folha salarial é de 1/5 a 1/3 da nossa. As condições de treinamento nem de longe se comparam com a Toca-2.

O sucesso deles se justifica basicamente pela autonomia técnica. Sem trairagem oficial. Sem agentes “ de minha confiança pessoal”.

3 casos iguais, deixam dúvidas? O provérbio chinês ensina que não é nem sorte, nem coincidência. 

Obviamente, a contratação de Deivid não foi a causa única dos nossos fracassos na Série B. Mas certamente foi decisiva na desidratação dos técnicos.

BATE PAPO NO QUINTAL 

1. HOJE, Cruzeiro x Vila Nova-GO, 19h no Independência. Assim como no jogo anterior, contra o Remo, não sabemos que time entrará em campo. Se aquele amontoado de jogadores, com muita transpiração e nenhuma inspiração, chutando tudo pra todos os lados, matando bola na canela, ou se haverá um mínimo que seja de conjunto, de organização. Teremos defesa? Teremos meio de campo? Teremos ataque, digno desse nome? Saberemos aproveitar escanteios?  Há toda uma cartilha pra principiantes em futebol a ser aprendida pela maioria de nossos atletas como por exemplo não fazer cruzamentos a esmo para a área adversário, nem aqueles arremessos ridículos que mais parecem treinamento amigo, sem riscos, de goleiros. Podemos esperar para a noite de hoje pelo menos o mínimo de futebol?

2. Castilho Juarez Dias Barbosa, curto e grosso:

“No Cruzeiro, atualmente e infelizmente, restou a estrutura de uma ORCRIM. Sim. É uma estrutura, atitudes, registros contáveis, atos administrativos e balanços financeiros de uma Organização criminosa. Está caminhando para o desaparecimento. ”

Castilho, muitos “fariseus”, que vestem a camisa estrelada mais bonita do mundo só como disfarce, querem, sim, completar a obra destruidora. São muitos, mas não são todos. A maioria encontra DNA de esperanças nos escombros e quer lutar pela reconstrução. Aquelas “páginas heroicas, imortais” têm um poder imenso pra restaurar forças. Vamos dar a volta por cima.

3. Jamicel, muito a propósito, logo após comentário de Castilho, proclama: 

 “A Matemática, linguagem da natureza, não mente, vejamos: Caso o Cruzeiro termine hoje, baseado na média de conquistas a cada ano e com referência no tempo de existência do Maior de Minas e do Vespasiano, seriamos igualados em 2.375, ou seja, logo ali. ”

Parabéns, Jamicel. Em poucas linhas, sem adjetivos, sem ofensas, de modo frio e objetivo, você conseguiu jogar sol de meio dia sobre a grandeza do Cruzeiro e do Atlético.

Já pensou um monumento no centro de BH contendo uma urna com essas previsões, pra ser aberta no Século XXIV? O título poderia ser mais ou menos assim: “Atleticano tenha fé! No Ano de 2375 seu Clube será tão grande quanto o Cruzeiro! ”

4. Manuel Panhame, como historiador, obriga-se à rigorosa observância dos fatos, em respeito à verdade. Pressupõe juramento solene, inafastável, de narrar. Jamais fantasiar.

Porém, em sua última visita a este QUINTAL, Panhame decidiu surpreender seus milhares de leitores, exibindo outra faceta de seu acervo cultural: a poesia:

“Oh, mariposa! Oh, mariposa!

Tou com saudade da presença da raposa! ”

Críticos literários vão enaltecer a sensibilidade do autor, o rigor da métrica, a inspirada e inusitada rima rica de duas silabas gêmeas.

Poucos perceberão que Panhame quis ir além. Muito além. No novo gênero literário passa a dispor, sob o selo de licença poética, de autorização pra ver o mundo como quiser ver.  O compromisso é só com a sua própria imaginação, sem limites, atemporal, infensa até à lógica de fatos conhecidos.

E Panhame não perdeu tempo. Já colocou a Europa inteira, naquele início dos anos 50, ajoelhada – em êxtase – ante a façanha do Atlético – Campeão do Gelo. A Taça, “barrigudinha”, tornou-se modelo dos eventos subsequentes, patrocinados pela FIFA. Sua entrega aconteceu em memorável partida no velho Estádio de Wimbledon, em Londres, com o Atlético enfrentando a Seleção do Resto do Mundo, 3 x 1 para o Galão da Massa!  O poeta está “bombando” nos grupos sociais, de onde pinçamos, dentre dezenas de mensagens, esta enviada por “Celinho da Tânia”: 

“Sem visar fama ou ganhame

Com carinho e muito zêlo

O valoroso bardo Panhame

Restaura agora o Campeão do Gelo!

Tudo explicadinho, uma vitória

Pra todo mundo ficar freguês:

Você põe mais fé nesta história 

Ou numa nota de três? ”

5. Augusto deita e rola com a situação do Cruzeiro. Pinto no lixo é pouco! Até a luzinha que a gente espera ver no fim do túnel ele manda esquecer.  A Cemig cortou a energia. 

Augusto, aceitamos o revide. Até porque, não temos ainda alternativa. Mas a roda gira, meu amigo.

6. Claudio Fernando Mourão Elias assume empreitada difícil: quer reduzir apenas aos anos 60 o bullying de meio século que infringimos aos atleticanos. Claudio, se você não viu, não sentiu ou não quer reconhecer aquele período histórico, tudo bem. Mas dá uma olhada no comentário do Jamicel, linhas acima.

7. Teobaldo, colaborando para o debate franco e aberto sobre a Lei da Sociedade de Futebol indica leitura da entrevista de Thiago Scuro ao portal Superesportes. Vale a pena.

8. João de Deus Filho, pés no chão, anota:

“ O importante para o torcedor do Galo é saber que nós temos possibilidade de ganhar títulos daqui pra frente. Só nesses 2 últimos meses do ano, vamos firmes e fortes pra disputa de 2 deles. Se vamos ganhar, eu não sei. Mas estamos na luta. ”

Muito bem, João. Só os inconsequentes cantam vitória antes da hora.  Por esta e outras, você é o nosso Guru da Racionalidade. E é bom lembrar: de três disputas, o Atlético já perdeu uma. Curiosamente para o adversário, hoje, mais fraco.

10. Jorge não deveria escrever sob estado de grau máximo de euforia, geralmente pós vitória significativa do Atlético. O raciocínio oblitera e ele acaba cometendo barbaridades impensáveis, como por exemplo ter a coragem de negar seja o Atlético protegidíssimo da FMF ao longo das décadas.  Até os postes da rua sabem disso. Se pudesse ser feita uma revisão histórica, rigorosa, em todos os campeonatos mineiros, desde o primeiro, o Atlético perderia no mínimo 30% dos títulos conquistados, sem qualquer dúvida. Concordo que o jogo d o Serra Dourada, contra o Flamengo, assim como o jogo do Cruzeiro contra o Vasco, no Maracanã foram exemplos clássicos de Mão Grande contra times mineiros.  Mas em casa, o apito tradicionalmente é atleticano. Os casos dariam uma ótima Série da Netflix.

Meu caro Jorge, posso sugerir uma plaquinha pra você colocar no seu escritório?

“ Se beber não dirija;

Se o Atlético vencer, não redija. ”

11. Teobaldo/2 retorna ao QUINTAL pra apresentar, imagine só, a lista dos 15 interessados em “comprar” o Cruzeiro. Começa com Papai Noel, passa pela Mula Sem Cabeça, sinaliza perigo quando chega no Curupira porque tem os pés ao contrário, ao invés de ir pra frente vai pra trás, e termina com a Fada Madrinha. Acho que em outro contexto, a 30 ou 40 anos, fizemos mais ou menos isto com o Atlético. Nihil novi sub sole.

Mas temos de reconhecer:  a lista é criativa. E provocou até pesquisa de sobre qual seria o comprador mais vantajoso para o Cruzeiro. Até o final da edição estava ganhando a Mula Sem Cabeça, que entraria na jogada sem “ver” a situação do Clube. E tome-se gozação sem freio, nos demais comentários. O tema realmente é um “achado”, considerando-se a situação em que nos encontramos. Deitem e rolem, amigos. Vocês têm o sagrado direito ao revide. Só há um detalhezinho a nosso favor: No quase meio século de bullyng azul, era time contra time. Nenhum corona nos ajudou a gozar vocês!

12. Atleticano, a exemplo de tantos outros, ainda não digeriu o reconhecimento do Cruzeiro como o Melhor Clube Brasileiro do Século XX, pelo IFFHS, instituto de pesquisa e estatística sobre futebol. A entidade é alemã, reconhecida pela FIFA, e o anuncio do resultado de suas pesquisas é sempre precedido da divulgação dos parâmetros utilizados. Você pode até discordar dos critérios, mas nunca pôr em dúvida a conclusão.  As variadas pesquisas, de acordo com o tema, são mensais, semestrais, anuais e até de século em século, como foi o caso do Cruzeiro. Surgiu, nesse contexto, a indicação do atacante Gabigol para a disputa de Melhor do Mundo. Lendo o comentário de Atleticano a gente pensa que o Mundo desabou. E o IFFHS deve ser varrido de todos os registros sobre futebol.

Calma, amigo. É apenas uma pesquisa. Não vamos tropeçar em grão de areia.

13. Rei Melo declara guerra:

“Desde 2019, quando você entrou no lugar dos marginais, o time só fez merda, o grupo de jogadores piorou 200%, o nível técnico é abaixo da péssima média da Série B. (…) 

Boa sorte Dalai na sua loucura, nas suas apostas, e ainda bem que o sr. não precisa de trabalhar como dirigente, porque senão o clube com suas apostas já teria desaparecido da terra a tempos. ”  

Talvez você tenha razão, Rei Melo. Gostaria apenas de congelar o tempo no momento que você registra: “Desde 2019 quando você assumiu no lugar dos marginais…”

Quando assumi, duas semanas antes do Natal de 2019, mesmo sob o sufoco de apagar incêndios mais agressivos, minha sala ficou pequena para os sonhos. Era emocionante o debate diário de detalhes do arrojado planejamento para disputarmos a Série B como nenhum time grande havia disputado até então. 

Veio o Covid, trancou o mundo em casa, e estamos mesmo, quem diria, disputando a Série B, “como nenhum time grande havia disputado…”  Sonhos se concretizando ao inverso!

Nunca imaginei que passaria um sábado, como o passado, torcendo pra empate entre Confiança e Londrina.

14. Alberto Rodrigues e Pequetito –  tenho a honra de ser amigo dos dois. Eles têm a chave da emoção e a senha pra entrar, sem pedir licença, em 9 milhões de corações azuis.

Obrigado por existirem. Obrigado por serem cruzeirenses.

15. Marcilio Vaz, com meia-razão, e para desqualificar a pesquisa das torcidas, aponta o erro homérico das previsões para presidência da República, nas últimas eleições.  Sim, aconteceu. Cientistas políticos classificam o fato como atípico, pelo surgimento de polarização extrema. O voto contra superou o a favor.

Marcilio, você há de concordar que na imensa maioria das previsões, o acerto predomina.  Com o auxílio de outras ciências, em especial as tecnológicas para se definirem perfis, as pesquisas sociais alcançam hoje níveis de excelência inimagináveis 20 anos atrás.

Quanto às torcidas mineiras, evite lutar contra fatos ou tampar sol com peneira. O seu time está numa fase tão boa!  Evite sofrer por detalhes.

16. Flamengo 1 x 0 Atlético – Dois detalhes me chamaram a atenção na noite de sábado:  um comovente silêncio na cidade e o acalorado e demorado debate pós jogo, na imprensa mineira, sobre os sete minutos de prorrogação. Uns recomendavam 9, outros, 10 minutos no mínimo, quem sabe 15?  A partida em si, o duelo tático, a importância do resultado, tudo isto nem foi lembrado. A ordem era malhar o juiz Daronco que não coibiu, com o rigor devido a cera do goleiro flamenguista Diego Alves. Faltou marcar passeata de protesto.

17. Fred Melo Paiva – um dos maiores colunistas brasileiros – escreveu no seu quintal de sábado, no Estado de Minas, esta:

              “Carta aberta aos jogadores do Galo:

             Venho por meio desta dizer a vocês que este é o jogo de nossas vidas. Tivemos e teremos muitos outros entre derrotas sinistras e vitórias para lavar a alma e deixa-la pendurada no varal enquanto curamos as nossas ressacas. Este, no entanto, é o jogo de uma vida inteira. Jogai por nós, pelo amor de Deus. ”

Não deu certo. E anote-se que o destino conspirou o que pôde a favor do Atlético deixando o Flamengo sem seis titulares.  Sexta feira de manhã viu agravada a contusão de seu lateral-esquerdo Filipe Luis, e momentos antes da partida, seu melhor zagueiro, Rodrigo Caio, sentiu que não teria condições físicas de jogo, também em razão de recente contusão. Despersonalizado, com a torcida exigindo a saída de Renato Gaúcho após humilhante derrota de 3 x 0 para o Athletico Paranaense, saindo da Copa do Brasil, o Flamengo seria presa tão fácil que, pela primeira vez, toda a cúpula dirigente e financeira do Atlético estava presente no Maracanã, com jantar de gala reservado para a madrugada. Seria a antecipação do sonhado bicampeonato brasileiro. Em Belo Horizonte, foguetório desde o fim da tarde. Um comentarista mineiro chegou a dizer:

“Vamos fazer assim: Renato manda seu time para o campo, Cuca pega os 11 titulares, põe no ônibus, leva para o aeroporto de volta a BH pra descansar. Em seguida escala 11 do banco e vai para o jogo. Não só vencer. Humilhar e pagar desaforos sofridos. ”

Era este o clima, até que o Imponderável FC entrou em campo e fez atacante de l,60, cercado na pequena área por três gigantes de 2 metros, assinar a vitória do Flamengo.

Dalai

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  • E continua a "caça à bruxas" pra saber o responsável pelo fracasso do falido... Já foram as diretorias anteriores, o VAR, a pandemia, a atual diretoria, a contante troca de técnico e vai continuar até entenderem que o time nunca foi grande sempre foi um time médio que tentou acompanhar time grande e deu no que deu... Provérbio chinês: Se um time disputa a SEGUNDONA uma vez pode ser grande, se disputa DUAS VEZES SEGUIDAS, olho nele, se disputa TRÊS VEZES SEGUIDAS com certeza é pequeno....

    • HI, HI, HI plofeta cinês é muito sábio, né!?!? Cluzêlo, semple tlambiqueilo vai disputá tecelona em 2022
      só plá mostlarr pala Zuzé Antônio que ele non é time pequeno que zoga a segundo a tleis vezes seguida, né?!?! HI, HI, HI!!!

      • Prezado, uma dúvida, você é o mesmo que disse no "quintal" do blogueiro do Clube Atlético Mineiro que afirmou que seu assunto é só galo? Curiosidade apenas.

        • Lá, sim, mas também venho aqui quando não há nada mais importante pra fazer. Grato pela leitura; lá e aqui! Em tempo: se eu soubesse que tinha um leitor tão qualificado teria caprichado um pouco mais. Abraços!

      • Prezado, cuidado, pode soar xenofóbico. Li você lá. Polido. Bacana. Lerei novamente. Mas, ainda tenho consideração: se lá você afirma ser só galo, seja.

  • Em relação ao item 13: não tinha como o projeto dar certo, "projeto para disputar a série B como nenhum time grande antes tinha feito", ou seja, nem na B, onde vocês ficarão por longo tempo (sem ajuda do Queiroz, não dá), vocês não perdem a arrogância...

    • Tomaram que o time mariano ainda fique muitos anos na divisão de acesso, mas se faltar dinheiro é só pedir pro LuLADRÃo. Ele tem muito! Pra vc ver, ele está ajudando até o MST a voltar a invadir e destruir lavouras. Propina na casa dos BILHÕES (Barack Obama).

  • Pois é, Dalai... erros que sucedem erros, e, quando se continua a persistir no erro, como encontrar culpado(s) que não seja a si próprio? Não dá pra esconder que arbitragem, federação, VAR e afins, critério é claro: um contra o Cruzeiro e outro a favor.
    Cruzeiro, desde 2019 tem ido só 'ladeira abaixo' - e com notáveis e graves oscilações desde o último ano do comando Perrella (o que é maquiado e pouco percebido pelos títulos conquistados neste intervalo de tempo).
    Situação se agrava porque, salvo breves lapsos, nada de certo tem feito.
    A inflexibilidade de SSR vai em sentido contrário a tudo aquilo que é (e/ou possa ser) virtuoso. Cai-se, assim, num infindável ciclo de vícios, por completo improdutivos e que não abrem chance alguma de qualquer sucesso que seja.
    2021 já foi pro beleléu, e, continuar a insistir 'em quem não vai ficar' pro ano que vem e está em contrato no final, 2021 poderá ser ano de C, não mais de B.
    Que fazer?
    Desde já - pra ontem e sem esperar nenhum 'amanhã' (a) mais - renovar contrato do Luxemburgo (que deu claros sinais de que quer ficar e continuar o trabalho, inclusive com a chance de iniciar um projeto, o que facilitaria o planejamento do ano (o que faz longos anos não existe no Cruzeiro), liberar jogadores em final de contrato e que não ficarão (se possível, no máximo, relacionar e ficar no banco - isto, claro, por falta de opção de outros jogadores no elenco -, não os colocar pra jogar), dar moral e sequência pra quem quer e tem condições de ficar, e, o mais importante de tudo: treinar fundamento. Não existe em nenhum outro lugar do mundo em que time termina jogo com 15, 20, 25 finalizações e sem fazer nenhum gol. Cruzeiro virou o sonho de todo goleiro adversário: todos saem como heróis, e, a incompetência de finalizar, leva adversários a jogar 'por uma finalização', pois, tendo sucesso, ganharão a partida: fácil partir do pressuposto, quase uma certeza, de que não terão sua meta vazada.

  • 3 casos iguais, deixam dúvidas? O provérbio chinês ensina que não é nem sorte, nem coincidência.
    Exatamente, três anos na série B não deixam dúvidas, não é falta de sorte, nem coincidência, o cruzeiro se tornou time pequeno, de série B.

    Segundou!

    • Perdoe-me, você debate os assuntos do Clube Atlético Mineiro no "quintal" do Clube Atlético Mineiro? Não vi este nome lá. Só estou perguntando.

      • Está perdoado.
        Aqui é meu momento de diversão, onde nós atleticanos visitamos com a garantia de alegria.
        Se sente mal por isso? Pode visitar as páginas atleticanas também, fique a vontade, só não lhe garanto que você terá a mesma satisfação que tenho aqui.
        No mais, o espaço aqui sempre teve mais atleticanos do que cruzeirenses, aliás, todos os espaços, nas ruas só se vê camisas do Galo, enfim, é a tendência, cada dia mais raro achar cruzeirenses. Aceite.

  • Bom dia.
    Sempre me gabei de duas premissas : Ser Cruzeirense , mas não ser cego. A cegueira faz do inteligente um idiota, vale na política e também no futebol. Gente, nas duas últimas partidas do nosso ex- glorioso Celeste, ficou muito nítida a falta de pernas na segunda etapa. Um primeiro tempo massacrando o adversário, mas sem competência para concluir em gol e um segundo tempo, correndo atrás dos jogadores adversários e nós , os não cegos, sabendo que a derrota chegará a qualquer minuto. Daí, a preocupação é imensa, sem futebol de qualidade, mas com vontade e pernas pode chegar aos 45 pontos, ou seja passar o ponto de corte. Mas, sem pernas, sem pulmão, é de dar medo. Nota-se, que houve pagamentos, que a semana mostrou grande foco de luz no fim do túnel, com a possível transformação em EMPRESA, salienta-se que sempre tem sido dito que manter-se na segundona, neste momento, é fundamental e mesmo assim parece que o brio anda distante , dentro e fora de campo.
    Segundo meu filho Rafael, cruzeirense dos bons e como inteligente que é também não é cego, dirá : Pai , hoje à noite, tem mais sofrimento.
    Meu Deus, Aplaudindo a colocação do dirigente deste Blog , Sr. DALAI, isentar os Técnicos passados é questão de justiça.
    Enquanto isso , lá do outro lado, deve ter gente perdendo o sono, com medo de perder o cavalo arreado.
    Boa semana a todos, um baita novembro a todos. Lembrem-se Câncer de Próstata mata, mas se descoberto no início, a cura chega a 100%. Se submeta ao toque, a grandeza de um homem está muito acima dos preconceitos.

    • De muita sensatez quase todo seu texto.
      Mas, não é porque vc fez o Toque e gostou que precisa fazer propaganda e, nem mesmo, fazer o exame com vários médicos todos os dias! Não existe grandeza alguma em levar a "dedada"! Também não homossexualiza ninguém. É tão-somente um procedimento médico preventivo que deve ser realizado quando prescrito por médico da SUA confiança. É SÓ ISSO!

  • Prezado Dalai,
    Concordo com você em gênero, número e grau.
    Time que disputa uma vez a série B, é azar, duas vezes, coincidência,
    três vezes, desiste, que é ruindade mesmo.
    Boa SEGUNDA.
    Vamos manter isso daí, que o negócio tá danado de bom.
    Viva 08/12/2019!

  • Prezado comediante DALAI, com todo respeito kkkk Se o Falidão das Falcatruas não vencer hoje, e caixão e vela preta, é SERIE C kkkkkk Para manter-se na honrasa parte de baixo da tabela da segundona tem que chegar aos 45 pontos, e terá pela frente: Londrina (F), Brusque (C), Vitoria (F), Sampaio (F) e Nautico (C). Sendo otimista o Timeco rumo serie C, vai fazer 4 pontinhos no máximo kkkkk (39, ou 40 + 4 não chega nos 45 pontos) kkkkkkk Vamos aguardar kkkkkkk

    • Perdoe-me, você debate os assuntos do Clube Atlético Mineiro no "quintal" do Clube Atlético Mineiro? Não vi este nome lá. Só estou perguntando.

      • Algum problema em vir aqui e dar uma zoada na MARIADA? São poucas mesmo. Acho que voce é mais uma, kkkkk ta aumentando o IBOPE kkkkk

  • A apresentação final do Atlético em gramados europeus não aconteceu diante da Rainha em Wembley nem contra nenhuma selecinha mesmo a gente gostando de ser carrasco delas, pelo simples motivo de nós não termos ido à Inglaterra, cujo time representativo acabava de dar vexame no Brasil, especialmente em BH. Em função disso o Galo, testemunha ocular do vergonhoso evento, tendo recusado convite dos britânicos para lá se deixar ver, britânicos que aliás, diga-se logo, com a cara dos quais a gente não ia desde 1948, por motivo já publicado aqui, mais tarde os Beatles e os Rolling Stones se encarregando de reativar nossa amizade com aquele povo conterrâneo de Shakespeare e Carlyle...
    Com técnico uruguaio campeão do mundo na delegação o Galo das Alterosas chegou e estreou. Mas pela Europa, em sua grande imensidão territorial imperava o desapontamento: dadas as aperturas do calendário, após anteriores engalfinhadas reuniões entre diplomatas que representavam seus respectivos povos, todos ávidos de gritar "Galo!", para desapontamento quase geral fomos compelidos a limitar nossas apresentações à Áustria, à Alemanha, à Bélgica, a Luxemburgo e à França, pátria do intelectualismo e da cultura, país que a partir de então adotou o Galo como seu mascote oficial, isto para gáudio dos gauleses e inveja de seus vizinhos e adversários...
    Com técnico uruguaio agora duplamente campeão do mundo encerramos aquela apoteótica excursão na Cidade Luz... Epa! Estou detectando perigo de embaraço aqui... (Cruzeirense, pode confiar em mim, não vou deixar ainda mais confundida sua já confusa cabecinha, você, na hipótese de não contar com meu socorro, induzido a partir de agora a sair dizendo por aí que o Galo encerrou a Campanha do Gelo em cidade do sul de Minas. Não. Você não leu Cidade de Luz, sim Cidade Luz, ou seja, Paris...) ... Afff! Dá trabalho demais! PQP!... Retomando o fio da meada de nossa histórica conversa, o jogo derradeiro daquele grande acontecimento esportivo se deu no Parc des Princes contra o Stade Français, vencido por 2x1 pelo aclamado CAMPEÃO DO GELO, gols de Nívio e Lucas, Drouet descontando para os donos da casa. Encerrada a partida foi entregue ao ovacionado visitante e erguido para delírio coletivo um como que brinde pela indescritível alegria proporcionada, debaixo de alarido a "Barrigudinha" sendo então exibida, troféu ofertado como singela demonstração de carinho e rendição, representativo de toda a Europa visitada, e que a população francesa em particular saudou, em francês naturalmente ( foi dali que nós adquirimos o nosso deliciado costume de em algumas ocasiões gritar Galô ou invés de simplesmente Galo, como tem de ser aqui entre nós, capiaus... Um exemplo para não deixar margrns a dúvida? "Paulo Roberto, você falô, Cruzeiro treme quando joga com o Galô!"... Mas não apenas nós nos deixamos influenciar a partir daquela marcante excursão: entre algumas influências exercidas pelo Galo nos costumes e cultura franceses se encontra a cunhagem do termo "Galicismo", que eu aqui grafei em maiúscula por reverência própria...
    O Atlético saiu daqui em meio à campanha do BI-Campeonato, eu não tendo me referido a aperturas do calendário em vão... Deixou o Time B (opa, desculpe-me, cruzeirense, a contingência que me levou a lembrar você de evento tão triste enquanto tratamos de outro tão elevado... Desculpe-me, sinceramente lhe rogo) incumbido dos jogos menos complicados... A Federação Mineira, como disse Dalai, eterna aliada do Clube Atlético Mineiro que sem as suas pontuais intervenções ficaria privado de trinta por cento dos títulos confirmativos de sua supremacia estadual __ nosso anfitrião tendo calculado tudo com muita atenção e evidente imparcialidade __, nos fez o favor de excluir os jogos mais complicados daquele período... Assim tendo sido, nas vésperas da partida pegamos o Cruzeirim pelo colarim e lhe aplicamos 2x1 em ritmo de treino preparativo antes da viagem... Na volta, logo após a passeata das oitenta mil pessoas, Belo Horizonte em êxtase conhecendo a precursora da "orelhuda", tivemos que enfrentar nosso valioso coirmão América, que amigavelmente tinha nos cedido dois jogadores, Vaguinho e Murilinho, durante o período da Excursão: 6x2 retumbante. Esses dois jogos, reafirmo, foram oficiais, valendo dois pontos. O Atlético não iria convidar nenhum dos dois para sua festa de retorno.
    Este evento magnífico se deu nas vésperas do Natal, nove mil pessoas reunidas num espaço que cabia cinco mil, o Estádio Antônio Carlos explodindo de contentamento e euforia, o Atlético sendo saudado por sua gente em sua própria casa. Os dois Atléticos se enfrentaram, aquele que vinha CAMPEÃO DO MUNDO e aquele que tinha ficado HONRANDO O NOME DE MINAS, 3x3 ao final...
    Só me resta despedir e lembrar a todos que hoje tem série B. TrinaB ou voltar a ser Cruzeiro? Uma nova Tríplice Coroa ou deixar de ser Bruzeiro e voltar a ser Cruzeiro? Me lembrei da Beyoncee... B ou C? O assunto é de vocês. Me abstenho da dar palpite. Vou apenas me exercitar um pouco na tão injustamente louvada e apregoada aptidão minha para a métrica, todos sabendo ao fim das contas que os autênticos poetas estão na Galoucura não nos teclados do meu computador... Mas eu gostei da louvação. Teve até poema endereçado a mim, do punho de uma graciosa Tânia que, se não muito me engano estaria disposta até mesmo a me remeter um 'celinho'... Piteuzinho Tânia, cuidado com Manuel Panhame: ele apaixona violentamente num piscar de olhos... Mas vamos a outro poema:
    "O Cruzeiro tem cinco estrelas, cinco estrelas ele tem
    Mas falta uma série C... Quem sabe no ano que vem?"

    • Perdoe-me, você debate os assuntos do Clube Atlético Mineiro no "quintal" do Clube Atlético Mineiro? Não vi este nome lá. Só estou perguntando.

      • Não estou debatendo, Márcio. Estou informando. Demonstrando para o cruzeirense como ele foi e é coadjuvante, até mesmo qdo vence. Não preciso contar aos Atleticanos o que eles já sabem. Todo Atleticano conhece a sua história. Vc esteve
        "lá"?!... Não prestou att no título do blog? Não é quintal... Tá escrito lá AQUI É só GALO... Foi fazer o quê lá?
        Não me responda que o mesmo que eu aqui. Repito, porque estou com tempo sobrando: venho aqui ensinar a vcs o q vcs já deviam saber há muito tempo. Vc tem algo a ensinar ao Atleticano? Kkkkkkkkk
        Um abraço, Márcio.

  • Ha ha ha ha, que bom que uma parte você já aceitou caro Dalai, pesquisas erram, essa pesquisa de torcida feito pela data folha/ jornal o Tempo já nasceu errada, para uma pesquisa errar menos o importante é ter uma amostra maior, bem maior. Então com 3% de erro é no mínimo empate, simples assim, mas falando sério, para mim não importa ser a maior torcida de Minas, agora a mais apaixonada, a mais engajada não tenho dúvida qual é, você tem?
    Em 1995 a torcida do Galo comprou muitas camisas na campanha fica Ronaldo, tudo isso para comprar o zagueiro do Guaraní, essa é só uma história do engajamento da torcida do Galo, mas deixo essa parte para o nosso historiador Manuel Panhame contar. Sabe porque o Galo nunca chegou na situação que o BBCruzeiro está? Porque tem torcida! Afinal como diria o Samuel Rosa todo mundo é Galooo!

  • Boa tarde!

    Estamos hoje todos numa SEGUNDONA brava. Amanhã, só o Bbruzeiro e os bbruzeirenses estarão, e ainda, sozinhos, por enquanto! Terrível, terrivel, terrível!!!

    E por falar em segunda, parabéns ao Tombense que conseguiu o acesso ontem. Minas Gerais agora tem garantida a participação nas séries A e B. Pena que ficará sem representante na C. Ou não. Nunca se sabe...

    Porque, estrategicamente, pode ser bom para o Bbruzeiro ir parar na C. Vai ser menos dificil as partidas (será?), representará Minas Gerais, com exclusividade, numa série importante do campeonato brasileiro, evitará o confronto TOM x TOM (Tombense x Tombado) e, principalmente, evitará o TRInaB, também conhecida como a tríplice coroa da vergonha.

    Além disso, ainda evita completar o trio e ser vítima da sabedoria chinesa, ao inverso, afinal:“Se  um time que se achava grande e incaível disputa a série B uma primeira vez, é falta de sorte (que pode acontecer com qualquer grande time de verdade); se disputa a SEGUNDA, uma segunda vez, é coincidência; mas se se classifica para disputar a SEGUNDONA pela terceira vez, aposte nele como 'insubível' porque esse não sobe nunca mais!”.

    E apesar desse Quintal ser, originalmente, um espaço para debater as mazelas e vexames bbruzeirenses, o próprio Dalai, para expandir o seu alcance (e também por um desejo secreto de gritar GAAAALLLOOOOO, situação que acomete nove de cada dez bbruzeirenses), dedicou boa parte da coluna de hoje para resenhar sobre o jogo do Galo contra o framengo.

    Sobre isso, é preciso dizer algumas coisas. Em primeiro lugar, na série A, é normal o framengo ganhar do Galo no Maracanã, assim como é normal o Galo ganhar do framengo no Mineirão. É um clássico muito disputado mesmo. O que não foi normal foi ver o framengo acuado, jogando por uma bola e praticando o cai-cai como time pequeno jogando assustado contra time grande. Mas o resultado é do futebol, pois nem sempre quem domina o jogo sai vitorioso.

    Para exemplificar: é normal, na série B, o CSA, ou CRB, ou Remo, ou qualquer um outro, ganhar jogos do Bbruzeiro. Afinal, 'clássico é clássico e vice-versa'. Mas o que não tem sido normal é esse tal do 'vice-versa'. Porque clássicos se perdem, mas também se ganham! Como o Galo que ganhou do framengo no Mineirão. Eu sei que está sendo complicado para o Bbruzeiro se encaixar em sua nova realidade e que tem sido difícil para ele encarar os clássicos contra CSA, CRB, Operário, Remo, Vila Nova, etc... Mas, pô!, ao menos ganha algum né? Senão os próximos clássicos serão contra Paysandu, Figueirense, Mirassol, Jacupiense (iiiiihhhh... tu de novo?). Terrível, terrível, terrível!

    E dependendo do resultado hoje do Bbruzeiro, o Finados de amanhã será antecipado e já começa hoje mesmo para o ele.

    E eu vou ficando por aqui, porque enfrentar uma SEGUNDA, tirando o Bbruzeiro, ninguém merece!

    Amanhã é TERÇA. Então, até a TERCEIRA? Nunca se sabe! Só para constar, o Bbruzeiro ainda tem 0,001% de chances de subir e 7,6% de cair. Ou seja, 7.600 vezes mais chances de cair do que de subir.

    Terrível, terrível, terrível!

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