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VAMOS REMAR HOJE!

Em todos os sentidos, pegaremos o remo hoje, conduzindo o barco. Só não se sabe pra onde. Até agora, tempestades infindáveis danificaram a embarcação, que já não era bem reformada. Peças de origem duvidosa ou mal readaptadas. Pra dificultar tudo, arrais inexperiente nas procelas. Tripulação 50% não qualificada, amotinada.

Nas este é o nosso barco. Único. Irrenunciável.

Amarramos os destinos, com aquele nó de marinheiro.  9 milhões de corações azuis, apesar de tudo ou por causa de tudo, não perdem a fé. O passado plantou raízes que vão sobreviver ao incêndio tenebroso de dois tsunamis sequenciais. Empresários se reúnem agora pra garantir o socorro emergencial. O Gigante precisa respirar. Recuperar forças e, lentamente, com segurança, posicionar-se para levantar e andar pelas próprias pernas. Há folhas em branco no Livro Azul aguardando ser preenchidas com arte, heroísmo, garra.

Este é o Cruzeiro!

BATE PAPO NO QUINTAL

1. Pinto no lixo – alguns jovens cruzeirenses confessam ao blogueiro ser insuportável as gozações dos atleticanos, cada vez mais afiadas e inspiradas. Os comentários de hoje são exemplo dessa euforia desvairada.

 É a tempestade perfeita porque estão lá em cima, ganhando todas, e nós lá embaixo, perdendo tudo que se pode perder, até, quase, a esperança. Sempre que posso, digo a eles mais ou menos o seguinte: “Lamento a sua situação. Você está pagando pelo que não fez. Nós, os mais antigos, estamos assistindo a uma reprodução piorada do que fizemos com eles durante quase meio século. Até as piadas são as mesmas. Torcer para técnico e presidente ruins continuarem. Vestir a camisa de adversários, sapatear e cantar em cima da desgraça alheia. Tudo quase igual ao que fazem hoje conosco. Mas nós fizemos pior, porque era time contra time. Sem Covid e sem Corona-Wagner. Luta em igualdade de condições e o Cruzeiro massacrava dentro e fora do País.  O Atlético, sempre com a fiel proteção da FMF, ganhava campeonatos estaduais. E só. Disputas de Copa do Brasil, Brasileiro e Libertadores o atleticano trocava de “ídolos” a cada semana, à espera do próximo adversário do Cruzeiro. Anos e anos a fio. Sofreram demais, os coitadinhos. Hoje, graças ao tsunami interno que nos dizimou, tiveram em seguida uma “bonificação especial” com a pandemia, que trancou o mundo em casa. E vem tornando dificílima a nossa recuperação. Aí, como pintinhos felizes, vão para o lixo e se esbaldam. Têm direito de viver este momento. Teobaldo, imaginem só, está até antegozando o dilema que ele vê para o Cruzeiro: cair para a Série C, ou continuar no B, disputando vaga de acesso ano que vem contra Santos, Grêmio, Sport, Goiás ou Vasco. ” 

Mas a vida é cíclica. Isto muda! 

2. José Antônio dá uma de desentendido:

“Como sempre procurando desculpas pra mais um fracasso do falido!! Agora é o VAR o culpado por mais um ano na Segundona…”

Com o comando do Clube e o time que temos, colocar a culpa no VAR pela nossa desdita seria como culpar a tampinha da pinga pelo nosso porre. O que tenho reprisado é que o azar do Cruzeiro é tanto que, no primeiro turno, se houvesse VAR, e no segundo, se não houvesse VAR, teria vencido três ou quatro partidas.  Sem mão grande. Só na base do subjetivismo, ante lances polêmicos.

3. Rei Melo dá tiro de misericórdia:

“Dalai, eu desisto. Depois de incansáveis vexames, seguidos desculpas porcas, a montoeira de perebas que só o sr. exalta como deuses do futebol, é nítido que nunca vamos concordar. ”

Calma, Rei Melo. Primeiro, considere-se advertido de que pelo artigo 6×1, digo 601 do Regulamento do Quintal, desistência não é ato unilateral. Tem de contar com a anuência da outra parte. E, no caso, não concordo.

Em segundo lugar, vamos negociar. Abro mão de Sassá se vc concordar que Enderson Moreira, no Cruzeiro, sem o “auxilio” de “Deivid pessoa de minha confiança”, teria chances totais de promover nossa recuperação, mesmo com esse time de tanta deficiência técnica.

4. Paulo Alves critica a metodologia das pesquisas de torcidas, em especial porque a seu ver misturam “torcedor com simpatizante”.  O ideal seria computar-se voto apenas do torcedor que soubesse “no mínimo o nom e de 5 jogadores atuais de seu time”.

Meu caro Paulo Alves, desculpe-me mas discordo. Para esses fins, não importa muito a distinção entre torcedor e simpatizante. Este último quer dizer que não vai ao campo, não briga no bar, e não sofre “muito” pelo time… Mas não deixa de ser torcedor.

Quanto à forma de perguntar, com a indicação de cinco nomes de jogadores, seria necessário investir milhões na reformulação das “maquininhas” usadas pelos agentes para registrar as respostas. Custo imenso e proveito discutível.

5. Luiz Gonzaga de Barros arma o arco no Mato Grosso e acerta flecha na nossa incompetência:

“… um time jogando mais para o gol do Fabio do que para o gol do adversário.  Quando conseguimos comando à beira do campo, ficou nítida a nossa falta de matéria prima de qualidade dentro das 4 linhas. Fora, a situação piorou ainda mais…”

Luiz, assino embaixo. Creio que a Nação Azul também.

6. Manuel Panhame extrapolou do suspense em seu último comentário, sinalizando que iria focar, finalmente, o torneio que “deu” ao Atlético o título de Campeão do Gelo, no início dos anos 50. Detalhista, revisando a História com lupa, como é do seu estilo, Panhame iria, até que enfim, nos esclarecer que misterioso título de Campeão é este, que, embora constando no Hino Oficial do Clube, não se sabe onde foi disputado, nem contra quem.   A ansiedade aumentando de grau enquanto o historiador Panhame, hábil dançarino de palavras, abria clareiras ocasionais no seu texto, como a demarcar pontos de volta.  De repente, após tantos desvios, bateu de frente com o tema. É agora! Revelações que os atleticanos esperam há 70 anos! Nada de extraordinário: apenas locais dos jogos, adversários, e onde, quando e contra quem foi a final.

Panhame, porém, foi cruel:

“Estão pensando que eu vou narrar o passo a passo da Conquista do Gelo? Não, claro que não. Sou historiador, não estatista… Apenas direi que o Galo partiu, viu e venceu. Campeão do Gelo! ”

Meu caro Panhame, isto o hino já contava.

7. Cleiton Novais contesta a eficiência da pesquisa sobre torcidas, “que saiu no jornal do Medioli” e pontua:

 “Senhor Dalai, em sã consciência, você é capaz de dar credibilidade a uma pesquisa que entrevista aproximadamente 1300 pessoas em um Estado que possui 21 milhões de habitantes? ”.

Cleiton, a metodologia científica de pesquisa social hoje faz milagres. A base de tudo é a amostragem que é a seleção das características do entrevistado pela qual uma pessoa representa centenas de milhares de outras.  Por exemplo, para presidente da República, no Brasil, com 200 milhões de habitantes, são entrevistados cerca de 3 a 5 mil pessoas, de regiões diferentes e de diferentes classes culturais e econômicas.

No caso de nossas torcidas, quem viaja pelo interior de Minas confirma: 70% das regiões são cruzeirenses.  Fruto de grandes times a partir dos anos 60 e da administração Brandi, motivando os pequenos estudantes de escolas públicas.

8. Luiz Carlos, ainda enfocando o jogo contra o Avaí, alivia para os jogadores, recordando pensamento romano: “nemo dat quo nom habet”. Ninguém pode ser obrigado a dar o que não tem. Os atletas, mesmo com salários atrasados, mostram garra e dedicação em campo. Só não podem entregar o que não possuem: técnica no trato da bola, para a conclusão de jogadas em gol.

Meu caro Luiz Carlos, desculpe-me mas vou discordar de você quanto às contratações de técnicos e jogadores. Nas circunstâncias, foram válidas e poderiam dar certo. Foram apostas possíveis. Concordo, porém, quanto aos lamentáveis desmandos e equívocos da diretoria, agravando desnecessariamente a situação.

9. Marcio ainda encontrando forças para proclamar: 

“Torcer para o Cruzeiro é uma benção. Inigualável. ”

Obrigado, Marcio, pela força. Tenho dito que torcer para o Cruzeiro é um estado de espírito, atemporal.

Mesmo nesta travessia árida de deserto, sem oásis, durando mais de dois anos, ainda somos o Clube de maior torcida em Minas Gerais. Uma benção, de verdade.

10. Jack e Teobaldo: Agora eu é que estou aprendendo SAF com vocês.  Pedi a amigos que catalogassem pontos controversos, para tentarmos dar uma contribuição objetiva.

11. Galo Doido New York exagera no Chá de Santo Daime, pega a metralhadora de argumentos objetivos, mistura com os subjetivos e dispara pra todos os lados. Estou recolhendo capsulas, resíduos de pólvora, para exame. Laudo pericial fundamentará a resposta.

12. Jorge, lamentavelmente, continua engasgado com o espinho da pesquisa de torcidas mineiras. Jorge, não brigue com fatos. Viva o bom momento do Atlético. E só.

Dalai

Ver Comentários

  • Caro Sr. Dalai, como diz o ditado: "pior cego é o que não quer enxergar"... Esse "barco" já está fazendo água há muito tempo, não é de agora, agora é só a hora de afundar de vez... Quanto ao VAR, o Sr. fala de possíveis vitórias que viriam o com o auxilio dele ou com a falta dele, mas se esquece das derrotas que também viriam e das vitórias que vieram com a falta ou presença dele....

  • Dalai, me perdoa aí, mas as ultimas pesquisas para presidente erraram tudo. Olha a pesquisa do data folha do dia 28/09/2018:
    Haddad x Bolsonaro
    Haddad: 45%
    Bolsonaro: 39%
    Branco/nulo: 13%
    Não sabe: 2%

    Alckmin x Bolsonaro
    Alckmin 45%
    Bolsonaro: 38%
    Branco/nulo: 16%
    Não sabe: 2%

    Ciro x Bolsonaro
    Ciro 48%
    Bolsonaro 38%
    Branco/nulo: 12%
    Não sabe: 2%

    https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/09/28/datafolha-bolsonaro-perde-todos-os-cenarios-de-2-turno-ciro-vence-haddad.htm?cmpid=copiaecola

    Então não venha com essa onda que com uma amostra tão pequena se consegue ter um acerto deste, no mais a pesquisa é tão ruim que mostra 3% de erro para mais e para menos.

    Então faz uma pequisa ai total de publico levado por BBBruzeiro e galo em toda a história do Campeonato Brasileiro, sua torcida deve dar uma lavada na nossa devido ao tanto de títulos né! Pesquisa ai e conta pre nós... Até segunda para quem não está na segunda!

  • No Cruzeiro, atualmente e infelizmente, restou a estrutura de uma ORCRIM. Sim. É uma estrutura, atitudes, registros contábeis, atos administrativos e balanços financeiros de uma Organização criminosa. Está caminhando para o desaparecimento.

  • A culpa do atleticano saber tanto da vida do cruzeiro é da TV (e claro, o fato do cruzeiro estar na série B) e os 2 nunca jogarem no mesmo horário.
    Por exemplo, qual jogo sobrou pro atleticano assistir hoje? O do Remo...

  • Bom dia, Dalai!

    Hoje é dia de acompanhar o Cruzeiro, experiência metafísica e inigualável, no estádio !!!

    A Matemática, linguagem da natureza, não mente, vejamos:

    Caso o Cruzeiro termine hoje, baseado na média de conquistas a cada ano e com referência no tempo de existência do Maior de Minas e do vespasiano, seríamos igualados em 2375, ou seja, logo ali!

    Cruzeiro, mais que nunca, sempre!

    • kkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Parabéns pela piada!
      Mas parece que você anda com muita raivinha, nè?
      Tá tisti? fica não.....
      Viva 08/12/2019, eternamente em nosso corações!

  • kkkkkkkkkkkkkkkk Sr Dalai, vocé é um grande comediante, com todo respeito kkkkkkkkkk o Navio Azul falido, já naufragou a tempo kkkkkkkkkkk Quem sabe o Sr. Cameron não faça um filme sobre o Falidão, visto sua admiração por Naufragios kkkkkkkk

  • "Oh, mariposa! Oh, mariposa!
    Tou com saudade da presença da raposa!"

    Pra quem sabe ler um termo é texto.
    Muita saudade. A gente termina punido pelas bagunças deles, de uma vez por todas destituídos do honroso posto de rival nosso, na segunda metade do ano transformados em inexistentes no nosso calendário... Todos nós que somos do Clube Atlético Mineiro somos também capazes de imaginar o comemorado estrago que seria um encontro entre nós dois, este Galo possessivo e absoluto, cantador e charmoso, e aquela raposinha arisca, mal alimentada, tímida e trêmula... Turno e returno do Brasileirão, pelo menos uma semifinal no Mineiro, mais dois encontros furtivos na Copa do Brasil: alguém aí é bom em matemática? Eu e a maioria dos cruzeirenses nos perdemos em contas munidas de maior complicação. Boa parte deles só sabe somar os algarismos 2, 4 e 6... É muita limitação. Mas eu não tenho nada com isso. E eu da minha parte, não sei se os correligionários concordam, a estas alturas queria ficar menos interessado no número de balaços na rede deles e mais nas brincadeiras de bobo, a Torcida pedindo olé... "Oh, mariposa! Oh, mariposa! Tava com saudade da presença da raposa!"... Ô tempo bão! Tempo de bullying, bullying ininterrupto. Esse bullying eu presenciei. Participei dele. De outro bullying a gente não viveu, não presenciou. Fictício. Criado talvez sob receita médica: "Vocês incentivem nele essa tendência à fantasia, à fuga do presente, o presente estando terrível, todos vocês sabem e sentem. Façam com que se divirta imaginando, inventando, calculando o que poderia ter sido! Vai ser bom pra ele. Participem! Mãos à obra!" Quem tiver ouvidos que ouça. Mas é passado esse tempo de bullying nosso. Diego Costa, Hulk, Nacho, Zaracho, Sava, Keno, Jair, os outros todos ficando sem saborear saborices... É a vida. As próprias redes de nosso salão de festas lamentando lá entre elas na língua delas...
    Como não adianta muito chorar leite que antes de ter sido derramado foi abortado, cabe a este historiador conduzir os pretos e os brancos, proprietários destas Minas de Said, Jairo e Mário de Castro, bem como todos os demais moradores daqui a saírem das imediações desse presente delicioso e promissor que apenas nega aos que jogam com muita raça e amor __ nada nesse mundo seguramente sendo de perfeição absoluta __ a posse para uso e abuso de uma raposinha saltitante mas cativa que sempre nos serviu com dedicada pontualidade. Este convite, irrecusável da parte dos azulinos da máfia, o presente deles sendo o que eles menos querem experimentar e ficar experimentando sem intervalo, é pra gente aterrissar pelas asas da Panair em fins de 1950, o Galão da Massa, recebido de volta por oitenta mil vozes que ecoaram demoradamente pelas principais vias da Cidade Sede, retornando da Europa, a tiracolo a barrigudinha, a Taça do Gelo, recebida simbolicamente das mãos maravilhadas do povo europeu definitivamente rendido, Taça que se encontra, como sempre esteve, disponível à visitação e inspeção de mineiros e italianos na provisória sede da avenida Olegário Maciel, Taça que, tamanha a admiração plantada nas mentes daqueles coirmãos do Velho Mundo, foi posteriormente copiada pela comunidade esportiva daquele Continente, de modo sutil, a 'barrigudinha' se transformando na 'orelhuda' dos tempos de hoje. Estão copiando? Estão lendo nas entrelinhas? Quem tem bons olhos e entendimento já foi capaz de compreender... CAMPEÃO DO MUNDO.

    • Vc está se tornando um ídolo da Massa aqui no Quintal do senhor Dalai bicho. Kkkk...a história da evolução da barrigudinha para a orelhuda foi demais.

  • Prezado Dalai,
    O caso do seu falecido time parece com o da vaca holandesa, que ganhava várias medalhas por produzir o melhor leite da região.
    Mas ela, de repente, sem que nem por que, passou a produzir o leite e chutar o balde logo em seguida, o que intrigava seus donos, que resolveram então matá-la para aproveitar pelo menos a carne.
    Foram-se as medalhas, que foram derretidas e transformadas em dinheiro e a pobre vaca ficou esquecida para todo sempre..amém.
    No caso de vocês, agora só resta lembrar que já fomos isso, que já fomos aquilo, que já ganhamos de 6 a 1, que já.....glub,glub,glub.
    Ou seja vocês já morreram...esqueceram foi de cair.
    Existe luz no fim do túnel? sim, mas a Cemig mandou cortar por falta de pagamento.
    Bom fim de semana e boa SEGUNDA.
    Vamos manter isso daí, que tá danado de bom.
    Um abraço.

  • Meu caro Dalai, atualmente está mais pra Lama.
    Tirando a década de 60, o escrete de Tostão, vosso time sempre foi freguês assíduo, de carteirinha. De modo que é freguês em confronto direto, em títulos estaduais, em eliminações de mata-mata, em goleadas, em torcida no Mineirão(quem não se lembra dos anos 80, divisão por cordas e a PM descendo a borracha na parte azul aos gritos de empurra as b....) Assim, louvável seu fanatismo mas pondere as fake news, afinal o cunho é jornalístico. Perdendo o atleticano era feliz, ganhando alcança Shangrilá. Ass: Devoto atleticano.

  • Prezado Dalai, ficarei no aguardo para debater e informar-me melhor sobre a SAF. Recomendo leitura de entrevista do ex-executivo do Cruzeiro, Thiago Scuro, ao portal Superesportes. Abraços!

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