OPA! A SALA AZUL DE TROFÉUS É INTOCÁVEL!

Uma invasão clandestina neste QUINTAL começa perigosamente a ganhar terreno, visando contaminar os nossos troféus com os desmandos administrativos dos últimos anos. São os SEM TÍTULOS. Como nada incomoda mais os atleticanos do que a nossa sucessão de campeonatos, querem acabar com eles sob a “justificativa” de que foram conseguidos na mão grande. A gente até compreende. É duro conviver 100 anos com um rival que é campeão de:

2 LIBERTADORES

2 SUPERCOPAS

4 CAMPEONATOS BRASILEIROS

6 COPAS DO BRASIL

Mas estas conquistas não vieram de graça nem por fraudes. Foram conseguidas após duríssimas disputas no gramado, às vezes até contra as arbitragens sempre prontas a favorecer o eixo Rio-São Paulo.

Uma revisão honesta no passado iria é aumentar a nossa coleção porque, se a mão grande atuou, foi contra o Cruzeiro, tirando-lhe vergonhosamente dois campeonatos brasileiros: contra o Vasco, em 1974, e o Corinthians, em 2010, quando o título acabou ficando com o Fluminense. Se houvesse VAR naquelas partidas, teríamos hoje 6 campeonatos brasileiros.

Portanto, o esforço revisionista dos atleticanos, tentando vincular nossos últimos títulos aos desmandos administrativos sofridos pelo Clube inclui-se na situação que os latinos muito bem classificavam como JUS SPERNIANDI – o direito de espernear.

O choro é livre. Só não consegue alterar fatos hoje materializados em eloquentes troféus. Eles foram conquistados limpamente nos campos brasileiros e das Américas, testemunhados por milhares de torcedores encantados com o seu time.

EXISTE UM GRANDE CLUBE NA CIDADE.

Voltaremos!

BATE PAPO NO QUINTAL

1. Cruzeirenses e atleticanos são adversários, não inimigos. Acredito até que há uma relação simbiótica nos unindo. Não seriamos o que conseguimos ser, sem o Atlético sempre nos perseguindo. E vice-versa. Este QUINTAL É DEMOCRÁTICO. Como já disse, tenho um filho atleticano. Inteligentíssimo… para tudo que não diz respeito a futebol.

2. O exemplo que dei, do Cruzeiro “em coma”, enquanto era dilapidado por quem deveria cuidar dele, não foi bem entendido por alguns. E os Conselheiros? E o Conselho Fiscal?  Perguntam. O Conselho Fiscal era “cria” da presidência do Clube e as falcatruas continuaram em vigor, mas encobertas e insuspeitadas por muito tempo. Não se tinha noção do abismo. Ilustrei outro dia: era como estes móveis antigos, com a fachada perfeita, mas, dentro todo consumido por cupim. O Cruzeiro se apresentava literalmente assim.

Quando assumi a presidência do Conselho Deliberativo, ante a renúncia de Zezé Perrella, e já escancarados os escândalos, imediatamente passei a trabalhar com duas hipóteses: o impeachment do presidente e vices, ou a renúncia deles. Com a força imensa vinda das torcidas organizadas, arrancamos a renúncia.  Depois, foi só apagar incêndios. O que de certo modo continua até hoje.

Por isso o Cruzeiro precisa de todo o nosso apoio, com serenidade, seriedade, sem egocentrismo, sem vaidades bestas, sem prepotências, sem passar a mão na cabeça de bandidos e com os dois pés rigorosamente no chão.

3. Ante a coluna DAY AFTER (O Dia Seguinte) onde lamentamos o nosso fracasso contra o Sampaio Correa, em pleno Mineirão, o Galo Doido New York sugere o tema seguinte – THE WALKING DEAD – A Caminhada dos Mortos.

Cuidado! Há falsas mortes. E até ressurreição. Conhece a história de Fênix?