Sábado, nove e meia da noite, no Mineirão, Cruzeiro e Atlético fazem seu 250º jogo e não chegam como gostariam. Procuram se entender. Além de desfalques, vêm de derrotas no Brasileiro. Amargas. Diminuindo crista, baixando moral. Animador é que esses clássicos são autônomos. Têm vida própria, independente dos últimos capítulos. Favoritos, muitas vezes quebram a cara ante a já secular mística.
A extraordinária venda de ingressos (63 mil?) dimensiona a esperança Azul. Vamos lotar o Mineirão, apoiando o time que, apesar do vacilo em Cariacica, tem média alta de resultados, mostrando em campo uma categoria e conjunto que há muitos anos a torcida esperava.
E afinal, Mineirão é Toca, desde o primeiro clássico, em 24 de outubro de 1965. 1 a 0, gol de Tostão. Jogo interrompido no fim do segundo tempo, quando foi marcado pênalti a favor do Cruzeiro. Inconformados, os atleticanos partiram pra cima do árbitro espanhol Juan de la Passion Artez, que os expulsou e finalizou a partida.
Anote, por favor, o lembrete: Como o Cruzeiro também ganhou o primeiro clássico na Arena atleticana, que passou a se chamar Meu Rival Venceu, se fizer o seu estádio próprio e vencer de novo, poderá pedir música no Fantástico.
Voltando ao jogo de sábado, segundo os dados oficiais do Mineirão, reproduzidos quarta-feira pelo Estado de Minas, o Cruzeiro leva vantagem com 90 vitórias, contra 80 do Atlético, além de 79 empates. Marcamos 292 gols e sofremos 271.
A isto se chama de supremacia absoluta. Assim escrevemos nossas “páginas heroicas, imortais…”
E assim passamos meio século cantando nas arquibancadas do Mineirão: “Não ganha nada, time sofredor…”
BATE PAPO NO QUINTAL
1. Cruzeiro 1 x 2 Fortaleza – Alguém sabe o que aconteceu? Como é que um time, em jogo dias antes, vai ao Rio encarar o líder Botafogo, no campo dele, dá sapatada de 3 x 0, fora o show de bola, e depois perde para os cearenses, mantendo quase 70% de “posse” de bola?
Os primeiros 8 minutos de jogo explicam muita coisa: a bola não saia do campo do Fortaleza, encolhido. Jogadas talhadas com arte, beleza, mas contundência zero!
Era uma blitz . Mas também uma armadilha. Na primeira bola perdida, lançamento longo de Marinho (ex-Cruzeiro) para Breno Lopes (ex-base do Cruzeiro). Bobeada geral. Ele avança e chuta em diagonal. A bola bate no pé da trave e entra. Rara felicidade, que também contemplou o ótimo Matheus Henrique ao chutar de esquerda da entrada da área, fazendo 1 x 1 aos 15 minutos.
Voltamos a ostentar a enganosa posse de bola e os cearenses encolhendo até que no fim do primeiro tempo, em contra-ataque, fizeram 2 x 1.
Nessa situação, o intervalo do jogo é uma fase de colheita. Os planos B e C que você treinou a semana inteira para uma emergência dessa, têm de ser executados. É a hora do treinador. Desta vez o bom Fernando Seabra escorregou na maionese. Fez modificações que pioraram o time. Exemplo: Gasolina e Dinenno. Este último, pretenso exímio cabeceador, provocou cruzamentos de meio de campo para a área adversária, morrendo placidamente nas mãos do goleiro. Os 45 minutos inteiros do segundo tempo foram consumidos assim, com auxilio de nossa defesa optando por faltas desnecessárias, ao invés do desarme normal. Tudo num gramado que piorava cada vez mais.
Meu caro Seabra, cadê as jogadas treinadas, nos escanteios e nas faltas? Em 12 oportunidades, tivemos aproveitamento zero! Cobranças ridículas. Não surgiu nenhum esquema pra essas emergências. A gente precisando e sem saber o que fazer!
Aprenda a lição, por favor.
2. Gelvane de Melo Cardoso nos dá um chá de otimismo:
“Temos um plantel qualificado. Cassio, William, João Marcelo, Matheus Henrique, Matheus Pereira, Barreal e Lautaro Dias são nesse momento donos da posição. Zé Ivaldo, Lucas Romero, Kaio Jorge e Dinenno vem por fora, ou seja, precisam tomar posse da posição, como os outros.”
Gilvane, tire o Dinenno dessa lista e eu concordo 100% com você.
3. Ronaldo – Dezenas de mensagens em grupos sociais sugerindo que o blogueiro comente a atitude do antigo gestor vendendo mandos de campo para gramados horríveis.
Essas vendas revelam a prioridade dele: não era nem o time nem a torcida.
4. Antônio Aleixo Mendes não alivia:
“Obrigado, Ronaldo. Último ato da gestão de cariocas e paulistas que não conhecem nada do Cruzeiro foi esse vexame de segunda-feira.”
5. Paulo Augusto, escrevendo na tarde de segunda-feira, abre espaço para justificado otimismo com o jogo que viria a noite, em Cariacica.
Paulo, a Nação Azul assinava embaixo. Era essa a expectativa, mas o experiente Jean Pablo Voyvoda enterrou armadilhas que não percebemos.
6. Sandro Bittar quer que o blogueiro comente a “declaração lamentável e xenofóbica do dono do Atlético, Rubens Menin, em entrevista à ESPN”:
“A acústica também não é a melhor, mas melhorou demais. A torcida está apreendendo a cantar ali. Mas eu acho que a Arena tem tanta coisa boa, tanta coisa boa… É aquele negócio do cara que ganhou uma bicicletinha e ficou reclamando que vai quebrar o braço. Não. A Arena é maravilhosa. A gente tem de ver e valorizar. O mineiro, às vezes, tem um defeito de não valorizar as coisas que tem. Nós temos que ter orgulho e falar a Arena MRV é a melhor arena de futebol do Brasil”.
Sempre prudente, cauteloso, desta vez Menin não percebeu que seu anjo da guarda trocava de turno e falou o que não devia. Primeiro, esqueceu-se de sábia lição popular: “Elogio em boca própria é vitupério”. Feio elogiar a própria obra. Deixe que os outros falem. O problema é que não estão falando bem.
Depois critica o mineiro por às vezes não valorizar o que tem… Mas como assim? Valorizar dívida recorde no futebol brasileiro?
E aí vem o pior: o cara que ganhou “uma bicicletinha”… O diminutivo, no contexto, não disfarça desdém, desapreço…
Lamentável engano. Prazer, alegria, não são privilégios de donos de construtoras, vinícolas, emissoras de rádio, TV, bancos, clubes de futebol, estádios…
Há um outro mundo, maravilhoso que, sim, cabe numa bicicletinha.
7. Sócio torcedor – Já estamos pertinho de 80 mil, ultrapassando nosso maior número desde 2016. A meta é cem mil. Time bom melhora tudo.
8. Sousa – resumindo o dia, deu o toque de humor na terça-feira difícil, pós Cariacica:
“Rebeca – ouro
Tatiana – prata
Medina – bronze
Cruzeiro – ferro”
Meu caro Sousa, quem sabe a gente não transfere essa medalha sábado?
GARIMPO
“Não basta ensinar ao homem uma especialidade, porque se tornará assim uma máquina utilizável, não uma personalidade. É necessário que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto.” (Albert Einstein)
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Cheguei aqui pensando que seria um Blog que falasse do time do Cruzeiro, contudo mais de 50% do que foi escrito faz menção ao seu algoz. Bem que me falaram, os últimos anos o time do Atlético fez um estrago no psicológico dos torcedores cruzeirense.
Muito bem pontuado. Como eu disse anteriormente, o UAI possui dois blogs voltados ao Clube Atlético Mineiro. Às vezes, como diz a psicologia, o ódio pode ser uma paixão disfarçada.
fake mentiroso 2.
O articulista deste espaço vive no mundo do faz de conta. Na cabeça oca dele os confrontos entre Atletico e o falecido Bruzeiro, atualmente denominado CSA/MG, começaram na inauguração do Mineirão. Pegando a própria estatística do CSA/MG temos o seguinte número:
506 jogos
172 vitórias do CSA/MG
134 empates
200 vitórias do Atlético
646 gols marcados pelo CSA/MG
711 gols marcados pelo Atlético
“Nossa… essa coluna é muito boa….buurrrggghhh!!!”
Crow T. Robot tendo uma crise de vômito depois de ler as três primeiras palavras do artigo escrito pelo sofredor azulino
fake mentiroso 1.
Dessa vez você se superou Dalai kkkk falou que 10 vitórias a mais do Cruzeiro em clássicos no Mineirão é supremacia absoluta. Só fez questão de não falar que a história do clássico vem bem de antes, e no total o Galo tem 39 vitórias a mais, a maior freguesia dos clássicos no Brasil. Como se não bastasse, perderam os quatro jogos mais importantes da história do clássico (os 2 jogos da final da Copa do Brasil e os 2 jogos do mata-mata do Brasileiro de 99) e tem a maior goleada dos clássicos (9×2) nas costas. Se vc chamou o recorte que escreveu de ‘supremacia absoluta’, defino o que acabei de escrever como ‘Paternidade’. Afinal, vcs tremem mesmo e sabem disso!!!
Revi os gols do 9 X 2 no globo esporte.
Em preto e branco, mas revi.
A franga ESQUECE que antes da era Mineirão, antes dos.anos 60 o timinho era beneficiado por arbitros-torcedores como Cidinho Bola Nossa, Joaquim Cocó e muitos outros que CONFESSAVAM que roubavam para a galinhada. Depois da era Mineirão que ficou mais profissional e o MAIOR DE MINAS se consolidou ganhando muitos títulos importantes. Por falar em tremer conte-nos mais sobre o 6a1 eterno, quem que se borrou todo mesmo?
Franga com mania de grandeza é uma piada!
Pruuui tiii tiiii
Olha o antigo lateral esquerdo Paulo Roberto aí…….
Já começou!!!
Até onde sei, o único que confessou comprar juiz na cara dura foi o Benecy, do seu time. Perderam a Copa do Brasil sem nem dar pressão, calamos o Marião e eu estava lá. Freguês demais!!!!! E vc sabe!!!!
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Sexta-feira, 15/01/2016 às 21:29 por Futebol Mineiro
Ex-jogador relembra jogo em que Galo teria sido favorecido pela arbitragem
Buião foi ex-jogador do Atlético-MG, atuando entre 1964 e 1968
Um áudio divulgado por torcedores do Cruzeiro, nas redes sociais, está causando outra polêmica relacionada a favorecimento de árbitros para um clube mineiro. Desta vez, o beneficiado pela arbitragem seria o Atlético-MG. Uma entrevista concedida pelo ex-atacante Buião (foto ao lado) à Rádio 98 FM, de Belo Horizonte, no dia 15 de julho de 2015, voltou à tona e foi o motivo dessa nova polêmica. Procurado pela reportagem, o ex-jogador disse que não houve compra ou suborno do árbitro, mas admitiu que o mesmo era torcedor do Galo.
Buião contou que o Galo teria se beneficiado da arbitragem de Joaquim Gonçalves, na partida contra o Metropol-SC, pela Taça Brasil de 1964. O jogo foi válido pela final da Zona Sul da competição, equivalente às oitavas de final. Buião contou, inclusive, que o apelido do árbitro era Joaquim Cocó na época, por ter fama de apitar sempre a favor do time de Belo Horizonte.
– Era um juiz aqui, era Cocó porque torcia para o Atlético-MG. Em 1964, era a Taça Brasil que falava, o Atlético jogava com o Metropol de Santa Catarina. Nós empatamos aqui. Antigamente o time visitante levava o juiz, ia com a delegação, fomos para Florianópolis, e o Atlético levou o Joaquim Cocó, e o Atlético estava perdendo. Eu lembro que o Atlético tinha o atacante Nilson, catimbeiro, criador de problema, tinha um beque do Metropol que estava cercando tudo lá. Ele já tinha combinado com o Cocó, “o cara está me agredindo”, qualquer coisa, passou perto, deu um chute nele e saiu correndo. Passou em frente ao juiz, o juiz viu ele correndo atrás do Nilson e expulsou. Ganhamos o jogo de 2 a 1 e depois fomos disputar uma final com o Santos em 1964 – disse o ex-jogador em entrevista ao programa da rádio 98 FM.
Buião se confunde com alguns detalhes, como o placar do jogo de ida e a sequência da competição. Na verdade, o Atlético-MG venceu o Metropol por 1 a 0, na primeira partida, em Belo Horizonte (20 de setembro), e o segundo por 2 a 1, em Santa Catarina, sete dias depois. O duelo com o Santos não foi a final, mas sim uma das quartas de final da Taça Brasil. O ex-jogador confirmou a história da partida contra o time catarinense e o fato de o árbitro ser atleticano declarado. Mas negou que tenha ouvido qualquer conversa a respeito de compra ou suborno de arbitragem por parte do Atlético-MG
– Antigamente, o Atlético-MG ia jogar fora e levava o juiz. Não teve nada de falar que foi vendido nem nada. Ele expulsou um jogador do Metropol depois de uma briga. Os dois brigaram e ele só expulsou o jogador deles. O beque dele se chamava Luiz Carlos. Foi um lance pitoresco, mas não teve nada de ser comprado. Ele tinha a fama de torcer pro Atlético, Joaquim Carijó, Joaquim Cocó. Ele era um torcedor do Atletico-MG, mas não recebeu dinheiro nenhum.
Buião era atacante e atuou com a camisa atleticana entre 1964 e 1968. Hoje, o ex-jogador é empresário no ramo de transportes. Durante a semana, o supervisor de futebol do Cruzeiro, Benecy Queiroz, afirmou que pagou um árbitro para favorecer o clube mineiro, mas não deu mais detalhes em relação à partida, chegando a se confundir sobre alguns detalhes. A polêmica causada pela declaração fez com que Queiroz dissesse se tratar de uma brincadeira. Nesta sexta-feira, ele foi afastado do cargo. A alegação oficial é que trata problemas de saúde.
A entrevista de Buião à uma emissora de Belo Horizonte foi alvo de gozações entre as duas torcidas. Para a torcida da Raposa, o Atlético Mineiro, outrora chamado de “time do povo” virou o “time do roubo”.
Bem ao estilo mineiro de bom contador de histórias, Buião revelou em detalhes tudo que aconteceu nas semifinais daquele ano, quando o Atlético levou o folclórico Joaquim Cocó para apitar o jogo decisivo contra o Metropol, em Florianópolis.
JUÍZES DE ‘OURO’
Foi entre os anos 50 e 60 que os atleticanos abriram grande vantagem no retrospecto dos confrontos com os rivais cruzeirenses. Época de árbitros marcados ou mão leve. Como Joaquim Cocó Gonçalves, Alcebíades Dias ou então o popular Cidinho “Bola Nossa”. Todos nunca disfarçaram a preferência clubística pelo Galo. Pobre da Raposa. Tanto que até hoje a vantagem é do Galo sobre a Raposa:182 vitórias, contra 160 do Cruzeiro e 130 empates.
“Naquela época era norma de que o time visitante levasse o juiz. O Atlético levou o Cocó”, revela Buião. Depois ele lembra que Nilson era um centroavante catimbeiro, que começou a provocar um zagueiro adversário. E combinou com o Cocó de forçar uma falta.
“Não deu outra. O Nilson fez uma cena e o beque deles foi expulso. A gente perdia de 1 a 0, mas nós viramos o placar para 2 a 1”, fiz, dando risada.
A entrevista de Buião à uma emissora de Belo Horizonte foi alvo de gozações entre as duas torcidas. Para a torcida da Raposa, o Atlético Mineiro, outrora chamado de “time do povo” virou o “time do roubo”.
Bem ao estilo mineiro de bom contador de histórias, Buião revelou em detalhes tudo que aconteceu nas semifinais daquele ano, quando o Atlético levou o folclórico Joaquim Cocó para apitar o jogo decisivo contra o Metropol, em Florianópolis.
Foi assim que, naquela época, o popular Atlético Mineiro, então chamado de “time do povo” virou o “time do roubo”. E humilhado por Pelé e seus companheiros de Santos. Para Buião, que soube guardar bem o que ganhou em 18 anos de carreira, sobrou uma empresa de transportes, com ônibus e vans que até hoje atende a população de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Quando é o lançamento do livro? Kkkkkk
Cidinho Bola Nossa, o juiz que só soube fazer uma coisa na vida melhor que apitar: torcer para o Atlético Mineiro
29 de outubro de 2021, 15:25h04 Mins Read
Personagens miudinhos do futebol brasileiro: Cidinho Bola Nossa
Por Luiz Antonio Simas
Alcebíades Magalhães Dias, o Cidinho, foi um juiz de futebol de Minas Gerais que só soube fazer uma coisa na vida melhor que apitar: torcer para o Atlético Mineiro. Como as duas coisas são aparentemente incompatíveis, ser juiz e torcer de forma absolutamente escancarada por um time, Cidinho aprontou coisas do arco da velha nas quatro linhas.
O mundo do futebol, sobretudo antes dos tempos do “futebol-empresa”, é tributário da cultura oral na produção da memória da bola. Cidinho é daqueles personagens em que descobrir onde começa a História e termina o Mito é rigorosamente impossível. A história mais famosa sobre Sua Senhoria aconteceu durante um jogo entre o Galo e o Botafogo, em 1949.
A bola saiu pela lateral e houve uma indefinição sobre a quem pertenceria a redonda. O beque do Atlético, Afonso, estava discutindo com um jogador do Glorioso, Santo Cristo, para saber quem bateria o lateral. Resolveram consultar o árbitro.
Cidinho respondeu com voz de comício: “Bola nossa! É nossa, Afonso; é bola nossa”. Passou a ser conhecido como Cidinho Bola Nossa e adorou a deferência.
Em outra ocasião jogavam os extintos Sete de Setembro e Asas. Como o Atlético Mineiro jogaria três dias depois contra o vencedor da partida, Cidinho encontrou uma ótima maneira de cansar o futuro adversário do Galo: deu três horas e dez minutos de bola rolando.
Isso mesmo, Bola Nossa deu inacreditáveis 100 minutos de acréscimos, recorde mundial – e pra todo sempre imbatível – em uma partida de futebol.
Cidinho Bola Nossa
Foto: Reprodução (retirada do blog Famosos que Partiram)
O próprio Cidinho, aliás, gostava de relatar como foi sua estreia no apito – com o objetivo admitido de ser parcial. Jogavam, em 1945, Atlético Mineiro e América. Jogo decisivo para o certame. Aos quarenta segundos do primeiro tempo, em uma falta simples, Cidinho expulsou Fernandinho, ponteiro do América. Foi aplaudido pela torcida do Galo e declarou se sentir realizado.
Cidinho saiu corrido de estádios e quase morreu dezenas de vezes. Ameaças de linchamento foram pelo menos umas quinze. Em uma delas, em um jogo do Atlético contra o Metalusina, em Barão de Cocais, marcou um pênalti aos quarenta e um do segundo tempo para o Galo em uma falta ocorrida na intermediária, uns dez metros antes da entrada da área.
No que o jogador do Atlético caiu, Cidinho deu a clássica corrida apontando a marca do pênalti, com tremenda autoridade e pose de vestal. Cercado pelos jogadores do Metalusina, declarou apenas: penalidade máxima. Pênalti claro, a falta foi pelo menos meio metro dentro da área. Quem reclamar vai pro chuveiro mais cedo.
Mais uma vez ameaçado de morte, ficou quase três horas protegido pela polícia no meio de campo e só conseguiu sair da cidade vestido de cigana, com argolas nas orelhas, leque, saia rodada e o escambau. Em duas outras ocasiões foi salvo da morte pelo Corpo de Bombeiros.
Cidinho Bola Nossa morreu com noventa e tantos anos. Confessou, já quase cantando pra subir, uma única e grande frustração em sua vida: achava que merecia um busto na sede do Atlético Mineiro, por serviços prestados ao clube. Legou ao futebol pelo menos uma sentença exemplar:
“Nunca fui desonesto. Acontece que sou passional e não consigo ver a massa sofrendo. Jamais traí o povo.
(Texto original de 2009, reescrito para um livro sobre os miudinhos do futebol brasileiro que pretendo, qualquer hora dessas, publicar, na convicção de que as desimportâncias do futebol das várzeas, dos perebas, dos derrotados, dos fracassados, dos frangueiros, das arquibancadas precárias de madeira e cimento, traça certo painel afetuoso do Brasil que me interessa)
Errei, não é livro! É um amontoado de merda!
José Antonio Eduardo Silva Augusto você está em uma euforia suspeita! Efeito Paulo Roberto?
Pessoal, boa tarde
E sob o patrocínio dos Supermercados B20B21B22H, vamos a mais um capítulo da sensacional novela “Eu achei que ia, mas acabbbei não indo”, estrelando Dudu Anelka.
No capítulo anterior, Dudu ainda receoso de tomar um rumo na vida, foi convencido pelo dr. Amável, a se comunicar com o astro francês Nikolas Anelka, sobre essas idas e vindas da vida, para aconselhá-lo sobre a melhor decisão a tomar.
PRRIMMPRIMMMMPRIMMM (Dudu ligando para Anelka)
BBB BBB BBB BBB BBB (telefone ocupado)
PRRIMMPRIMMMMPRIMMM (Dudu ligando de novo)
– Bonjour, qui parle ?(Anelka atendendo)
– Aqui é o Dudu, candidato sério a assumir mais uma vez a condição de ídolo do CSA de Sousa, o maior de Minas.
Você já ouviu falar no Galo ?
Anelka já parecendo irritado, surpeendentemente passa a falar portugues, como se fosse um milagre : – Não ouvi, não quero ouvir e pra mim só conheço galo na panela numa receita de mamãe ,denominada “Coq au vin”
Dudu Anelka mudando de assunto : – Desculpe, não queria irritá-lo, mas é que o Dr. Amável Pinto me aconselhou a saber de você se devo ir para……
Anelka, ainda irritado, interrompe a fala de Dudu – Você e esse tal de dr Amável podiam ir para “putain de merde” e bate o telefone na cara do ídolo CSAzense.
Dudu um pouco desconcertado e com o dicionário Francês/Português na mão exclama – Não me ajudou nada e ainda me mandou à merda; agora eu sei porque o Kalil não quis trazer esse cara. É um mau caráter e sem educação.
Esse babaca sonha com o Cruzeiro e fica escrevendo essas tolices. Isso mostra o quanto o Cruzeiro machuca essas galinhas magoadas. Olha se em algum blog das frangas tem cruzeirense chato escrevendo merda o dia inteiro?
LATE MAIS franga desocupada!
Calma Eduardo Silva José Antônio Augusto de SOUZA
esse tal de Eduardo Silva aleijou a mente dessa franga. haha
O beócio BCO pervertido é o único que não fala bobagem, não fala asneira, é o único que não fica pulando de blog em blog com seus fakes para participar de algo, kkkkk é digno de dó este doente pervertido
o animal tá reclamando que alguém escreve com nome fake e assina como dudu coprofágico?? haha só vc que pode não é seu animal?
Bom dia.
Clássico à vista.
Eu fico sempre apreensivo quando o Galo está numa fase muito boa e o CSA-MG está uma draga.
Lembro de 2021, quando nós só não comemoramos o título da Libertadores e o torcedor azul teve uma única alegria no ano: nos vencer por 1×0.
E acho que aquele foi um dos piores times que o CSA-MG teve em sua história.
Mas, que venha o sábado e que vença o melhor, desde que seja o Galo.
Ontem, teve um time que costumava fazer festa no Mineirao, mas que contra um adversário de verdade, foi colocado em seu devido lugar. Sem desmerecer esse outro Galo. E um detalhe chama a atenção eles jogaram quase 100 minutos e não deram uma única finalização no gol atleticano. 3 x 0 ficou de bom tamanho.
Quer dizer que vcs vao pedir música no Fantástico, se vencerem o primeiro jogo no seu estádio. Rsrsrsrs… Já sabe então quando vão pedir música lá, né.? Nunca. Jamais. Never. Se conseguirem mudar a regra do programa e colocar que não precisa ser no seu estádio, aí pode até ser.
E acho legal quando o senhor divulga apenas os dados que interessam ao torcedor azul.
Eu gostaria que fosse mostrado onde constam esses dados de mais número de vitórias sobre o Galo no Mineirão.
E porque não divulga quem tem mais vitórias em toda a história?. Isso sim, se chama Supremacia Absoluta. Mas, não é conveniente mostrar a verdade, né.?
Mas, sem problema, vamos continuar no faz de conta.
E por favor, não critique o Sr. Seabra. Senao a crise volta. Apenas porque o time mais poderoso desse país (segundo sugere o Sr.) perdeu para o Fortaleza. Vamos aguardar o jogo de sábado.
E assim como acontecia com o Hulk, o alvo do cronista agora é a Arena MRV.
Eu juro que não entendo. Mesmo com meus 66 anos de idade, ainda não tenho maturidade prá compreender como é que uma torcida que não tem estádio, consegue criticar o belo estádio de outra que tem e com muito orgulho. Talvez o bom mesmo seja pagar aluguel.
Lembrando que, atualmente, tudo o que eu consumo lá dentro, o clube ganha. Então, eu pago com satisfação 30,00 num pacote de pipocas.
Agora, falando sério. Não concordo com sua crítica ao Menin. Nós somos de uma geração que a gente falava as coisas sem esse tipo de preocupação de ser taxado disso ou daquilo. Esse mundo atual tá ficando uma merda e a tendência é só piorar.
Apesar da idade já avançada, tenho orgulho de ter vivido uma juventude boa, sem traumas, feliz.
Mas, de qualquer forma, fica aqui o meu abraço a todos.
Que seja um clássico sem violência.
Foi assim que, naquela época, o popular Atlético Mineiro, então chamado de “time do povo” virou o “time do roubo”.
BUIÃO – ex-jogador do Time do Roubo.
Boa tarde teacher
Vai ser um sábado de festa! Quase primavera, comemorando 70 anos de superações e vitórias! Na oportunidade desejo a V. Exa um maravilhoso dia dos pais! Assim como espero seja tbem o meu!
É isso que joga o tal CSA/ MG?
É isso que estou deixando o Dalai eufórico?
O Marião, ops, Mineirão também tá com problema de acústica?
?? Tá louca Dudinha?
e o mundo real? tá como?
jogo de ontem:
MAIOR DE MINAS 0 X 0 Pequenas Aves Borradeiras
E deu empate no crássico de Minas de número 250! O Mineirão foi fundado em 1965, temos mais vitórias, ou seja, o torcedor pateticano que viu seu time ganhar mais partidas contra o Cruzeiro hoje tem 80, 90 anos, ou seja, quem tem menos só viu maior quantidade de vitórias do MAIOR DE MINAS, sem contar que na década anterior a 60 era na mão grande, com árbitros-torcedores do ÁTOMO MINEIRO, a história não mente!
Mas no jogo de ontem o timinho-que-queria-ser-grande veio com 3 zagueiros e 3 volantes?
É MEDO QUE FALA MEU FIO? kkkk O professor Pardal deles tirou e colocou jogadores do melhor elenco do mundo e nada de gol, tivemos uma bola na trave, mas bola na trave não altera o placar.
E as estatísticas mostrando “mais posse bola” para as pequenas aves? E vc vai ver é bola do zagueiro pro goleiro, goleiro pro lateral, lateral pro goleiro, não é no ataque, é dentro da sua área.
Mas a CHINA AZUL como sempre esteve presente na TOCA 3, RECORDE de público 61.583 para uma renda bruta de R$ 4.819.479,00 sendo que deve ter uma despesa de 1 milhão, então sobra 3 e 800 limpinho pro clube, SEM preocupar com gramado, acústica, ponto cego e outros problemas que um timim ai convive diariamente, TÁ RUIM DEMAIS pro inquilino?
Por falar na Arena Zebra Cega, mais uma vergonha, pois colocaram pra fora um torcedor só por causa de sua aparência de morador de rua, ou seja, uma tremenda discriminação já reconhecida pelo clube, nada de anormal vindo desses zé ruelas pateticanos!
Mas o Menin do alto de sua arrogância vem falar de torcedor que tem uma bicicletinha em referência a uma pessoa humilde. SÓ VERGONHA!
Mas agora vamos pensar no próximo jogo do BR e depois clássico contra o Boca Júniors, jogo de gigantes sulamericanos que a imprensa já está repercutindo.
PRUUUUU TIIIII TIIIII
ZEROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Recorde de público dá quantos pontos na tabela do campeonato?
Kkkkkkk. Contra o GALÃO é o que sobbbra para comemorar!!
o que uma galinha fracassada está aqui com nomes fakes cacarejando o dia inteiro?
Dalai, não entendo sua admiração ao tal de Fred MP da turma endinheirada. Pela primeira vez fui ler no blog do tal sujeito que gosta de usar diminutivos para denegrir o Cruzeiro e achei de uma leviandade e ignorância absurdas.
Vamos lá , trata/nos como arquifreguese. E você ainda o considera um “ excelente “ literato. Falar asneira e comentários sarcásticos eu até concordo, mas fica naquela de olhar o seu (no caso, o dele mesmo )umbigo como centro do universo. Tratando o Cruzeiro com um desprezo incomum. Vamos a apenas um exemplo;
Sequer conheço o Pedrinho mas o “supermercadinho “ dele, nas palavras do tal “Fredinho”, vende quase 3 vezes mais que a tal “construtorazinha “ deles , e não está envolvido em auto promoção, em conchavos com CBFizinha FMFizinha e Varzinho . Repugnância total a esse atleticanozinho que se acha um escriba, ou melhor, aum escritorzinho .
Pare de elogiar esse , seria pedir muito? Em ser em respeito a nossa inteligência. Ou então daqui há pouco vc estará elogiando aquele outro de la , um barbudinho de Araxa .
Esse pseudo literato que se acha a última bala do pacote com citações esquerdopatas, culto aos ditadores cubanos, colocou o nome do cachorro de Fidel e outras boçalidades próprias desses esquerdinhas caviar, que acham que só eles que tem o domínio de tudo, quem pensa diferente é idiota, são os donos da verdade absoluta e desrespeitam com suas baixarias quem não reza na cartilha marxista.
É um sujeito que deveria ser agraciado com uma viagem a Cuba e viver uma semana lá como um local, com sua caderneta de comida, toda penúria de saúde e o massacre de um povo subjugado por ditadores há séculos.
Se um sujeito desse idolatra a miséria de um povo, imagina o que escreve sobre futebol.
UM COITADO!
Onde está errado no tratamento que dá a vocês? Rsrsrsrsr! Vou pedir para passar a chamá-los de cliente VIP. Fica melhor ??????
cacareja mais franga fracassada!