AFINAL, COMO ESTAMOS? - Quintal do Dalai

AFINAL, COMO ESTAMOS?

  • por em 24 de abril de 2025

Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Flickr

Nove e meia da noite, hoje, no Chile. O Cruzeiro vai enfrentar mais a si próprio do que o adversário Palestino, pela Sul-Americana. Esta reformulação ajardinada ainda é uma incógnita. Enche os olhos contra São Paulo, Bahia e toma sufoco do Bragantino. Mexidas tardias ou equivocadas “matam” a torcida. Porque não abrir mais espaço à base? Por que insistir com Wallace e Gamarra? Porque não colocar Dudu ainda no primeiro tempo pra aliviar a pressão prendendo na frente um ou dois defensores?

Hoje, no Estádio Francisco Rumoroso, em Coquimbo, a 460 quilômetros de Santiago (transmissão pela ESPN e Disney+) o Cruzeiro dará algumas respostas. Estamos evoluindo? Vamos definir uma dupla de área? Vamos prosseguir com os que passaram nos testes e deixar pra trás aqueles que reiteradamente foram reprovados? A sabedoria popular recomenda não salgar carne podre. Não gastar vela com mal defunto. O tempo é curto pra continuar tricotando. Tipo “arame liso que cerca mas não fura.”

A palavra mágica é conjunto. Esta é nossa meta. Um tipo de entrosamento que, de tão ajustado, pode ir para o piloto automático. Já tivemos muitos times assim. Merecemos outro, agora. Caciques não faltam.

BATE PAPO NO QUINTAL

1. Tempestade perfeita – Um sobrinho atleticano, Celio Maciel, tentou promover passeata na Savassi por causa da vitória do Atlético e derrota do Cruzeiro, no mesmo dia. “É a tempestade perfeita” repetia ele conclamando amigos pra se reunirem nos bares. Joguei água no chope dele: Olha antes a tabela de classificação!

Segunda-feira à noite, com a vitória do Bahia sobre o Ceará, o Atlético retomou seu cantinho na zona de rebaixamento. A passeata foi para o brejo.

2. Hulk faz escola –O artilheiro atleticano se quiser pode cobrar direitos autorais de Thiago, que “sofreu” a falta e garantiu a vitória do Bahia sobre o Ceará. Fez direitinho a cartilha do “pênalti mandrake”: tomou a frente do zagueiro Pedro Henrique, entrou na área, enroscou um pé na perna do defensor e se atirou no gramado espetacularmente, à la Hulk

Invertendo a lógica, não enganou o árbitro e, sim, o VAR.

3. Antônio Tonidândel sobre o estranho título de 1937, outorgado ao Atlético pelo presidente Ednaldo, pontua:

“Lembrando que o Siderúrgica foi o campeão mineiro de 1937 e o Cruzeiro/Palestra foi vice. Ainda assim, o alto comando atleticano teve a cara de pau de insistir e conseguir o vexatório “titulo” graças à fraqueza dos dirigentes da CBF. ”

Jaime Veiga tenta replicar:

“Lembrando que o Atlético é Campeão dos Campeões de 1936. Primeiro se estabeleciam os campeões do ano em cada estado, depois a feitura do dito torneio. Eis porque ele foi disputado em princípios de 37. Conhecer a história deve no mínimo ser exigência a todo aquele que pretende se manifestar, sr. Antônio…”

Meu caro Jaime Veiga, falta explicar porque esta pretensão do Atlético estava indeferida e arquivada na CBF há mais de 30 anos e só foi ressuscitada agora pelo incorrigível presidente Ednaldo. E explicar também a validade desse “torneio” que teve a ausência de vários estados e a participação das Forças Armadas, representadas pela Marinha (?)

Presepada pura!

4. Roberto aponta o ovo da serpente:

“Ainda vamos comemorar o campeão do gelo virar mundial. Com certeza. ”

E não está difícil. É só colocar o Ednaldo na FIFA.

5. Rômulo, apavorado, entra no assunto e escorrega na maionese:

“E Dalai, quem era o honestíssimo presidente da CBF que deu o título ao Cruzeiro num torneio mata-mata contra 4 times?

Meu caro Rômulo, comparar os dois títulos é como procurar semelhança entre borboleta e tamanduá-bandeira.

6. Rafael Rocha vem aí – A próxima coluna, segunda, 28, última do mês, terá a chancela arguta da juventude. A visão da moçada sobre os inquietantes problemas do Cruzeiro, traduzida pelo nosso revisor-editor.

 GARIMPO

“Cuando vayas subiendo, saluda a todos. Son los mismos que vas a encontrar cuando vayas bajando.”

(Papa Francisco)

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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romulo

Dalai, com todo respeito, em momento nenhum procurei semelhanças. O do Galo ao menos era em formato de campeonato (pontos corridos), enquanto o outro era em formato de copa (mata mata).
Na verdade, só estou alertando que se trata do famosíssimo caso do “sujo falando do mal lavado”…
Aceita que dói menos…

romulo

Ah, e esse papinho furado de “que teve a ausência de vários estados” não cola. Das 27 unidades da federação, no atual campeonato, só 7 estão representados. Então, segundo a sua teoria, não tem validade… kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk