AVANÇA MAIS A RECONSTRUÇÃO AZUL

2 X 0 sobre o CRB! Resultado da confirmação de um time-fênix! Renasce das cinzas, literalmente falando, e jogo a jogo segue na caminhada rumo à reconquista do que lhe pertence. Na arquibancada, a torcida deu outro show, só faltando entrar em campo. 

Domingo, é Maracanã, contra o vice-líder Vasco da Gama. Um dos três mais difíceis testes do novo Cruzeiro. O que a Nação Azul mais espera é que os pequenos ajustes necessários sejam feitos, ainda que de emergência e possamos apresentar mais efetividade. 

O que queremos são jogadas do nível daquelas que resultaram em nossos gols. O primeiro, de um escanteio cobrado aberto, seguindo-se sensacional voleio de Edu.  O segundo, bola recuperada em nossa intermediária, troca positiva de passes, em profundidade, culminando com o golaço de Rafa Silva. Futebol pra frente, como vimos tentando sempre, mas que na maioria das jogadas se perde por erros crassos de execução. Com o potencial de jogo apresentado pelo Cruzeiro, nas últimas partidas, os resultados poderiam ser mais tranquilos se houvesse mais capricho nas bolas paradas, sejam faltas ou escanteios. Apesar do gol originado de escanteio, os outros 20 foram desperdiçados bisonhamente e não podemos nos dar esse luxo. Isto se resolve com muito treino, até dar certo.

     BATE PAPO NO QUINTAL

1. Sorteio Copa do Brasil – Ocasionalmente, assisti o sorteio das Oitavas da Copa do Brasil numa Churrascaria em São Paulo, com um cruzeirense, dois atleticanos e um flamenguista. Se pudesse, teria filmado e gravado as manifestações que precediam e sucediam cada sorteio. Um show de surpresas subconscientes, principalmente no sorteio dos três últimos confrontos. A sorte improvisou lances melodramáticos, com estranhas coincidências, deixando na cumbuca 3 times cariocas e 3 times mineiros: Flamengo, Fluminense e Botafogo; Cruzeiro, Atlético e América. Tudo poderia acontecer. Quando foi sorteado o nome do Cruzeiro, o adversário poderia ser, obviamente, qualquer um dos outros cinco. Deu Fluminense. Em seguida, foram sorteados América x Botafogo e, automaticamente, definiu-se o duelo restante, nada menos que Flamengo x Atlético. Inenarráveis e indecifráveis as cenas que se seguiram…

2. Jorge, sem razão, nos acusa de excesso de confiança, comemorando vitórias com “foguetório e buzinaço”, como se o acesso à Série A estivesse decidido. 

Meu caro Jorge, a gente compreende a inquietação da Barraca Atleticana com o giro da roda. Mas, daí a nos atribuir atitudes que não são nossas, vai uma distância enorme. Ante a liderança, que vem emocionando a Nação Azul, ao contrário do que você afirma a ordem geral é manter os pés no chão, muita prudência, porque como sempre lembra o nosso treinador, ainda não ganhamos nada.

Calma, a roda está girando devagar.

3. Marcilio não perdoa:

“…Este blog deu uma caída, já é com certeza um blog série B, os títulos das matérias estão cada vez mais sem inspiração (…) Cadê aquela conhecida vaidade misturada a arrogância que criou frases históricas? ”

Marcílio, será que foi só este blog que deu “uma caída”? Ou aconteceu também com um certo time formado a peso de ouro e que começou a dar uma rateada?

Há alguma coisa no ar, além dos aviões a jato…

4. José Antônio continua repudiando qualquer referência aos “pênaltis estratégicos” que em tantas rodadas garantiram a alegria dos atleticanos. Como até os postes da rua sabem, tudo começava com a “assessoria auricular” de Hulk ao juiz, reclamando até de lateral. Nos minutos finais, se necessário, a jogada era arquitetada: lançamento vertical para Hulk, entrando em velocidade controlada, sendo perseguido por um defensor. Ao entrar na área, o pé direito do atacante é “estrategicamente” deixado pra trás, trançando-se com as pernas do defensor, e Hulk, no ato final, se lança espetaculosamente ao chão. Pênalti!

Com a repetição do esquema em vários jogos, começou uma reação generalizada, culminando com a limpeza dos quadros de arbitragem, em campo e no VAR. Desde então não apenas sumiram os pênaltis “estratégicos”, como Hulk recebeu cartão amarelo aos 10 minutos de jogo, quando tentava iniciar sua “assessoria auricular”. Surgia o VAR do Bem.

Inconformado, José Antônio passou a creditar ao “VAR do Bem” toda decisão favorável ao Cruzeiro extrapolando assim o mínimo desejável do bom senso.

5. Teobaldo, embora tão antenado, cai no erro primário de criticar o Conselho Deliberativo pelo tsunami sofrido pelo Cruzeiro – “Ninguém viu nada, ninguém sabia de nada…”

Já enfoquei o tema algumas vezes: as manobras, falcatruas, maracutaias eram feitas a portas fechadas, com a presença apenas da Corte participante. E se desenvolviam sob sigilo. Não havia como saber o que acontecia.

6. Atleticano rebate afirmação do blogueiro na última coluna: “O Cruzeiro finalmente se reencontra, a ponto de incomodar o outro lado da lagoa. ”

“Só queria entender como um time que nem disputa o mesmo torneio que o outro pode incomodar tanto assim…”

Meu caro Atleticano, pra você entender, a pesquisa não pode se limitar aos últimos 3 anos.  Tem de ser de um século.

7. Pepe Legal valoriza a coluna com a transcrição de excelente crônica de Gustavo Nolasco – “Da Arquibancada” – publicada no Estado de Minas, de 01.06.22. Vale conferir.

8. Que denominpou as marqis – entra apavorado, avança o sinal e atropela criancinhas na faixa:

“Um time que disputa há três anos a malfadada Série B pode ser o maior do Estado? Três anos consecutivos? ”

Meu caro, três anos são nada diante da História. Ela apura e depura décadas… século…

Entendeu ou quer que desenhe?

9.Teobaldo/2 – retorna para um enigmático recado. Consultei Mãe Dinah e o Conselho de Sábios da Grande Bom Despacho. Em vão. Pediram 30 dias de prazo, sob alegação de que, com Teobaldo, é preciso mais cuidado com as entre linhas do que o escrito,

Vou transcrever a mensagem cifrada, na esperança de que um “teobaldólogo” desvende o enigma:

“Batatinha quando nasce

Esparrama pelo chão

Mamãezinha quando dorme

Põe a mão no coração”

Se cuida, Machado de Assis!!”

Condôminos, visitantes e ufólogos, socorram o blogueiro, por favor.

 GARIMPO

“ O zangão é a prova de que o golpe do baú sai caro. ”

(Fernando Pessoa Ferreira)