Às 6 da tarde, em Aracaju, reencontro com a esperança de tempos melhores. As deficiências escancaradas contra a Chapecoense, quinta-feira, além de tirarem o sono de 9 milhões de “técnicos” azuis, devem resultar em alterações de nomes e de esquemas.
Já está cansativo recordar as dificuldades que o Cruzeiro vem enfrentando, desde o fim de dezembro passado, com a traumática limpeza administrativa e o preparo de terreno para a reconstrução. Tudo continua difícil para todos, no nosso caso mais ainda, por causa da praga dupla que nos atingiu.
Problemas maiores, sacrifícios maiores, esforços também maiores. Quem veste a camisa azul estrelada sabe que não podemos aliviar. Garra na disputa de qualquer bola e mais atenção nas jogadas de ataque para que não se percam de modo tão bisonho como vimos contra a Chape.
Ficaram em Belo Horizonte dois titulares, Marcelo Moreno e Stênio, o que significa pelo menos duas modificações hoje. Esperam-se mais uma ou duas. O importante é um time bem posicionado na defesa e com estrutura no meio de campo para assegurar o surgimento de jogadas agudas, positivas. Não vimos isto quinta-feira, mas temos certeza de que veremos hoje.
9 milhões de integrantes da China Azul, que há cem anos construíram O Melhor Clube Brasileiro do Século 20, merecem.
BATE PAPO NO QUINTAL
Continuamos devendo muito ao Atlético.
Quando a gente recebe uma pancada, como quinta-feira à noite, e vai à lona, é a algazarra absurda que eles fazem nas ruas que nos acorda e nos lembra como somos grandes. Gritar tanto, quase fazer passeata na Savassi, só porque perdemos para a Chapecoense, na quarta rodada do campeonato, é festejar muito por tão pouco. De notar que haviam perdido para o Botafogo, 24 horas antes.
Não têm vida própria nem ambições próprias. Resultados do Atlético não importam muito. Tristeza para eles, é o Cruzeiro ganhar. Alegria, para eles, é o Cruzeiro perder. Estão agora sofrendo horrores com a audiência campeã dos jogos do Cruzeiro transmitidos pela Globo. Série B, domingo, batendo recorde na TV aberta.
Esta fixação doentia na personalidade alheia superior, como ocorre em Minas, é caso para psiquiatra. Só Freud explica. A derrota de ontem, ante o Internacional, desapareceria para eles, se o Cruzeiro perdesse hoje. Mas não vai perder.
Mas esta fixação no adversário superior não é coisa que só ataca atleticanos. Diz a lenda que nos Estados Unidos houve certa vez uma pesquisa; perguntaram aos americanos: Você prefere ganhar na loteria ou ver a casa de seu vizinho, muito melhor que a sua, pegar fogo?
Óbvio, ganhou o incêndio.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Caro crizeirense!!
Não entendo sua atitude em citar o Atlético em vários textos. Seria inveja, mal agouro, vontade de gritar Gaaalooo??!!! Não sei. Não use esse ódio pelo Atlético como cortina e fumaça para esconder sua crise, principalmente a história dos 6 pontos negativos do seu time. Esses pontos estão na sua conta. Ah!! E cuidado com o CRB, o mascote deles é o Gaaalooo!!