São Paulo 2 x 0 Cruzeiro. Faltou burilar o toque final, quando o domínio era todo nosso. Fiz questão de anotar duas frases dos comentaristas paulistas:
“Faz muito tempo que o São Paulo não consegue ver a bola”;
“O Cruzeiro está muito superior”.
Morumbis calado. Só a Nação Azul torcia. Não faltou garra. Não faltou esquema agudo de ataque, com jogadas bem trançadas no campo adversário. Faltou burilar o toque final. A trave e Rafael salvaram pelo menos três gols. Tudo isto é também conhecido por “deficiência técnica”.
Um capítulo à parte: Marlon. Ótimo lateral, mas controle emocional deficiente. Inadmissível uma falta desclassificante, como fez em Calleri, no meio do campo. Não havia perigo nenhum se não retomasse a bola.
Marlon reconheceu o erro, pediu desculpas aos companheiros e enalteceu a garra do time pra recompensar a inferioridade numérica.
Não é a primeira vez que age desta forma desvairada. Sem dúvida, precisa de reavaliação urgente.
13 milhões de corações azuis foram dormir no domingo imaginando: Qual seria o resultado da partida se os goleiros tivessem trocado de time? Se não houvesse a expulsão? Se o nosso ataque contasse com um finalizador de origem pra arrematar as jogadas?
Com tudo isto, segundo a unanimidade da crônica esportiva: O Cruzeiro perdeu por 2 a 0, jogando melhor que o São Paulo. É uma esperança. E a certeza de que estamos no caminho certo. Em breve, almejados reforços vestirão a camisa mais bonita do mundo.
BATE PAPO NO QUINTAL
1. João de Deus Filho, alertado pelas críticas do blogueiro ao vídeo da Adidas/Atlético, afirma que reviu a peça e não encontrou nada demais. Não viu cenas de violência explícita nem ofensas descabidas quanto ao propósito da mensagem.
Meu caro João, duas hipóteses: ou você reviu o vídeo de mãos dadas com Alice, ou estava naquele ponto cego da sua Arena.
Fala Sério também sobre o vídeo de lançamento da nova camisa do Atlético:
“… tive que ver de novo o vídeo de lançamento da camisa do Atlético pela Adidas para tentar encontrar as tais “cenas explícitas de violência e desrespeito” na brincadeira feita. Não encontrei…”
Meu caro, é preciso querer encontrar. Num simples lançamento de nova camisa, seria “comum” promover depredação de casa alheia, com quebra de louças, pular em cama com sapato e tudo, etc, etc? Isto é vandalismo. Precisava dessas “cenas explicitas de violência e desrespeito” num segmento social em que mortes acontecem com frequência, lamentavelmente, justo por causa de excessos? Do cego entendimento de que comemorar é agredir?
Óbvio que este mesmo segmento deplorável que tanto compromete a Galoucura (cuja maioria reprova ações criminosas) também existe na Máfia Azul e é igualmente lamentável.
É constante a luta de setores responsáveis da sociedade, inclusive órgãos públicos visando acabar com essa incrível selvageria de pequenas facções das torcidas atleticanas e cruzeirenses.
Mas fica mais difícil quando pessoas de maior discernimento, que poderiam colaborar, como Fala Sério e João de Deus trocam racionalidade por paixão ao analisar fatos.
2. Fair play – Unidos pelo tapa-olho na revisão do vídeo de lançamento da camisa Adidas, João de Deus e Fala Sério divergem quanto ao gol polêmico do América contra o Santos. João concorda com o blogueiro. Fala Sério bate forte:
“… a questão, para o Dalai, deixa de ser o ato em si, mas o tempo de reação do jogador. Errado Dalai. O curto tempo de reação pode até explicar o ato. Mas não o justifica nunca. (…) Alegar o “o curto tempo de reflexão” não dispensa autocrítica do erro e nem a sua reparação. Duas coisas dispensáveis segundo o julgamento do Dalai.”
Quando meus filhos tiravam carteira de motorista abusava da paciência deles reproduzindo processos que julguei, tristes episódios de homicídios no trânsito causados por uma fechada imprudente, uma buzina impaciente, uma ofensa verbal ou gestual. Cidadãos comuns, honestos, ficha limpa, que nunca tinham se visto um minuto atrás, de repente se encaram como feras sanguinárias: nas cenas seguintes podem ser, um de rabecão, levado ao IML e outro, de camburão, algemado, conduzido á Delegacia.
Veja um cavalo, laço preso em um tronco, na sombra, pastando sossegado. Aproxime-se, de lado, mão espalmada, dedos esticados, rígidos, juntos, e dê um toque forte na virilha do animal. A reação é coice imediato em milésimos de segundo. Retração, instintiva. Não passa pelo raciocínio.
Ao ser fechado de maneira estúpida no trânsito, ou ao fechar alguém da mesma forma, reações instintivas podem surgir deixando destinos sem controle. Sái um coice. Num átimo, raiva, o ódio por pessoa que você jamais viu antes vai traçar um novo Waze na sua vida.
“Meu filho, se xingarem sua mãe, olhe pra frente, conte até 20, finja que não ouviu, levante o vidro, siga em frente. Se xingarem seu pai, faça um “joinha” porque possivelmente têm razão. Mas siga em frente em qualquer hipótese. Você não é um cavalo.”
O atacante do América, no calor da disputa de bola, agiu por instinto ao marcar o gol. Não havia espaço pra dúvidas éticas, pra neurônios nem se ele fosse um noviço franciscano.
Não defendo que as reações instintivas devam ser aceitas em qualquer hipótese. Fosse assim não teria proferido centenas e centenas de condenações por brigas de trânsito.
Reafirmo que a diferença entre o gol americano e o de Marcelinho Carioca, pelo Santos, contra o Cruzeiro, é que neste último, recebendo bola alta fora da área, de frente, com tempo de preparar o corpo para o chute, ele viu o goleiro caído, contundido, teve opção. Decidiu levar vantagem, chutou. Não foi retração. Foi raciocínio.
De último, no caso do América, analisado o lance pela comissão técnica, no intervalo do jogo, concluíram que o gol foi marcado num lance único, sem falta do atacante, e que não havia nada a reparar ou corrigir. O volante Juninho foi censurado por ter antecipado um posicionamento que não seria o de sua equipe.
3. “Dinheiro não veste camisa” & Teobaldo – a frase do blogueiro inserida num contexto foi recebida por um dos líderes da Barraca Atleticana como um míssil desvairado atingindo as partes baixas de incautos distraídos:
“ A mim causa estranheza, um verdadeiro espanto, que um magistrado (para mim, quem foi magistrado pra sempre o será, mesmo já tendo pendurado as chuteiras), não veja a miscigenação entre interesses da pessoa física quando inserida em pessoa jurídica, mas…
Dinheiro não veste camisa… que decepção, meu nobre anfitrião. Esse argumento, por risível, atingiu-me como um bicudo nas minhas partes baixas; bem ali no da esquerda…ou da direita, para não haver reclamações.”
Teobaldo, como diria Cazuza, suas ideias não correspondem aos fatos. Vão na contramão do que é o futebol hoje. A paixão não acabou, mas tem espaço pra diálogo, negócios entre rivais. Inter e Grêmio acabam de dar exemplo bonito em ações conjuntas, pra minorar a tragédia.
Na Europa, há alguns anos, o Grupo Redbull tem dois clubes na Liga dos Campeões. Ano que vem, o Grupo City terá o Manchester e o Girona.
O business faz parte da bola e é responsável, hoje, por pelo menos 80% das receitas dos Clubes, no mundo. A presidente Leila, do Palmeiras, é vascaína. No início da década, o Grupo Sonda, no Rio Grande do Sul, muito forte, integrado por torcedores do Internacional, tinha jogadores também no Grêmio.
Por isto, disse que dinheiro não tem “camisa”. Esta camisa veste valores profissionais. Não veste valores morais, éticos. Estes eu creio ter sabido preservar como jornalista, advogado, professor, procurador do Estado, magistrado e, agora, blogueiro com coragem maluca de enfiar a mão em vespeiro duas vezes por semana. E levar picadas.
De qualquer forma, me desculpe Teobaldo, por alguma bala perdida.
4. Fala Sério/2 – aborda a questão das dívidas dos clubes, destacando o fato de que o Atlético, ao se transformar em SAF não se valeu do recurso previsto em lei de usar a Recuperação Judicial, como fez o Cruzeiro, “dando calote nos credores”.
“Sei que alguns dirão que “o mundo é dos espertos” e que dar calote é algo normal e talvez até se envaideçam da esperteza da raposa, bicho sempre pronto pra passar a perna em alguém. Pois eu tenho orgulho de saber que o Atlético não recorreu a nenhuma recuperação judicial e nem deu calote em ninguém. Essa é a diferença entre ser Atlético e ser Raposa!”
Meu caro Fala Sério,
Como jornalista político, tive a honra de conviver com vários grandes líderes de nosso cenário público. Um deles, o engenheiro Aureliano Chaves, deputado federal, governador, vice-presidente da República. Ele dizia: “Um dia, a esperteza engole o esperto.”
Sempre pensei assim e, como você, condeno a “esperteza”. Inclusive, literalmente, quando magistrado.
A Lei da Recuperação Judicial, evitando falência, não é o ideal. É o possível. Entre fechar as portas, deixando que a liquidação judicial distribua as sobras, em migalhas, propõe a continuidade do negócio, sob condições e fiscalização oficial, com amplo parcelamento do débito, igualitariamente.
A questão das SAFs, em razão da sempre alegada “confidencialidade,” ainda é uma zona escura. Tanto no Cruzeiro quanto no Atlético. Diria até que mais ainda com o Atlético, ante a enigmática ocorrência de ser o vendedor e o comprador uma mesma pessoa. Ainda: construiu a Arena em terreno que era seu e vendeu para o Clube… colocando, ele próprio o preço de tudo, pra vender e pra pagar…
Melhor esperar que o tempo esclareça mais.
Por enquanto, continuo com o meu orgulho de ser Cruzeiro. E me permita recordar um exemplo real de “esperteza”:
Meu time no Barro Preto, o seu (na antiga avenida Paraopeba) e o América (em Santa Efigênia), receberam em doação terreno para a construção de sede e estádio. Construímos no Barro Preto e estamos lá até hoje. O América vendeu o seu e comprou imóveis em outros locais, como no Shopping Boulevard.
E o Atlético? Primeiro, permutou com a Prefeitura o terreno que lhe foi inicialmente doado na Avenida Paraopeba, hoje Augusto de Lima (local onde está o Minascentro). Na troca, recebeu uma área no bairro de Lourdes, além de indenização. Lá construiu o Estádio Antônio Carlos.
Em fins dos anos 60, início dos 70, como registram reportagens da época, estava vendendo almoço pra comprar janta:
“Para resolver uma crise financeira o time acabou vendendo o estádio à Prefeitura.”
A forma da Prefeitura “comprar” imóvel é a desapropriação.
Era complicado, porque o Executivo, seja municipal, estadual ou federal desapropria exclusivamente por utilidade pública ou interesse social (construir escolas, hospitais abrir ou ampliar ruas ou avenidas, rodovias). Não era nada disto. O interesse único ali era do Atlético, pra receber polpuda quantia e sair do atoleiro financeiro. Vergonhosamente, invertia-se o propósito da Lei de Desapropriações. Tinha que se armar uma mutreta, encontrando-se uma finalidade “legal”. Poderia ser, por exemplo, a construção de uma área de laser, junto a postos de saúde (isto acabou acontecendo de fato, com a área). Mas esta solução, factível, encerraria de vez o processo. Atleticanos de largo prestígio político arquitetaram então uma espécie de “crime perfeito contra os cofres públicos, favorecendo o Clube”. Conseguiram apresentar como finalidade da desapropriação algo realmente impossível de acontecer naquele local: a construção da nova sede administrativa da Prefeitura. Já havia, sim, ideias incipientes de mudanças de sedes administrativas de capitais e estados mas no sentido oposto, fugindo do centro e bairros populosos, visando facilitar o deslocamento de servidores e público em geral abrindo-se vias expressas de acesso. Ali no bairro de Lourdes isto seria ridículo.
Pra evitar suspeitas, colocaram um prazo longo: 15 anos!
Como era previsto, o tempo foi passando e jamais se fez sequer um esboço de projeto da “nova” sede.
Completaram-se os 15 anos e os atleticanos puderam então coroar o esquema: entraram com ação de retrocessão, pra retomada do imóvel, porque o “expropriante (Prefeitura) não cumpriu o objetivo da desapropriação…”
Lembram qual era o real “objetivo” da desapropriação???
Um punhado de patriotas ainda tentou frear a falcatrua atleticana, defendendo tese que, ironicamente, é aceita hoje por todos os tribunais: Se a finalidade da desapropriação era construir uma escola, mas em seu lugar ergueu-se um hospital público, tudo bem. Cumpriu-se a função social.
Na área do bairro de Lourdes, a Prefeitura instalou um amplo parque, com dezenas de instrumentos para exercícios físicos e postos de saúde. O terreno atendia o interesse social. Mas não atendia a ganância e falta de escrúpulos do Clube.
Consumou-se, então, com o mesmo quarteirão, o segundo assalto aos cofres municipais e o Atlético recebeu de novo o terreno de Lourdes.
Em parceria com empresários, construiu o Shopping Diamond, recentemente vendido.
Dane-se dinheiro público.
Que orgulho em ser cruzeirense!
GARIMPO
“Sabei isto, meus amados irmãos: devemos estar prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar.”
Tiago, 1:19
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Confesse, Galai: a coluna demorou a sair porque ficou muito longa. Por certo em função dos inúmeros malabarismos para justificar “os injustificáveis”. De qualquer forma, produziu em mim risos, muitos risos. Assim sendo, cumpriu o objetivo de fazer feliz o leitor! Abraços e até a próxima, querido!
Não entendi: o Galo malvadão usou-se de um expediente correto e em acordo com a lei (validado, inclusive, pelo Poder Judiciário) e está recebendo a pecha de espertalhaõ?
Não sei o que dizer então de quem se vale então do instrumento (também legal, já adianto) de uma RJ para sonegar direitos de trabalhadores…
Mas que assunto repetitivo, hein sofredor? Qual a parte que você não “enrendeu” ou está se fazendo de bobo que no ASA o Menin recebeu o clube de porteira fechada pelo Sette Câmara, colocou seus parceiros e paus mandados em todos os cargos chaves, inclusive o Pres. do Conselho Deliberativo, colocou preço na MASSA FALIDA e eles mesmos compraram! O Ricardo Guimarães com seu banco “emprestou” dinheiro ao clube e ele mesmo pagou e aprovou? Da mesma forma que a venda do Cruzeiro foi pouco transparente. Quem sonegou direito de trabalhador? Ficou devendo treinador e jogador que ganhava 400, 800 mil por mês que tiveram um desconto na dívida conforme a lei da SAF. Qie outro assunto vc quer encher a paciência? Vcs não cansam de mentiras e lorotas o dia inteiro aqui? Troca o disco sofredor magoado!
Repetitiva foi a sacolada que o CruCru levou do São Paulo no Morumbi, hehehe.
Sacolada para um magoado que entende o que de futebol mesmo?
QUAL A PIOR SITUAÇÃO DA RODADA:
O Crucru com um elenco em torno de 5 milhões de folha de pagamento, perdendo para o S.Paulo no Morumbi, em 9o. lugar no BR, com os jogadores e TODA a crônica esportiva falando que foi um jogo igual, que o Cruzeiro foi valente e o time que deu mais trabalho ao adversário em todas as partidas que disputou no ano e que SE não fosse a expulsão poderia muito bem ter saído com um empate ou uma vitória.
ou
O ASA de Vespasiano com um elenco em torno de 20 milhões de folha de pagamento, empatando com o Bahia em plena Arena FIOFÓ DE ZEBRA, em 10o. lugar no BR, com TODA crônica esportiva falando que é um absurdo um elenco como esse empatar com o time baiano, que diante da torcida, que não faz diferença, que por óbvio não vai disputar título nenhum esse ano se continuar jogando essa bolinha miúda e medíocre em todos os últimos jogos, com o capitão conhecido como Bunduda Chorona saindo pedindo peloamordedeus para dar um penalti pra eles e ainda a torcidinha ter que aguentar Ademir Fumacinha fazendo gol e ainda mandando a torcidinha mequetrefe calar a boca e colocar língua pras pequenas aves choronas…
NÃO TEM PREÇO!
Quem v6oc1e acha que tá passando mais vergonha, franga magoada?
PRUUUUUUU TIIIIII TIIIIIII
Lá vem o BCO dudinha falar de dinheiro………
Único BOBO DA CORTE aqui é vc fake desocupado.
Grande Galai…..aproveitou que o anjo da guarda dele foi trocar uma das asas e resolveu apunhalar a língua portuguesa.
Nobre Galai, sua definição de HERÓI está mais distante da realidade que o próximo título do CSA-MG.
Agora, um time bem “marromenos” dando um calorzinho no Sumpaulo, perdendo o jogo, diga-se de passagem, está sendo classificado de heróis!?!?
Menos Galai, menos!!!!
E as frangas borradeiras empatando com Bahia e Ademir Fumacinha mandando as frangas calarem a boca em plena Arena Fiofó de Zebra?
Verdade. Eu preferiria que o Galão tivesse dado olé o jogo todo , massacrado o “Baêa”, e depois perdido de 2×0.
Afinal, vitória moral soma mais 3 pontos na tabela , correto?
Concordo. Mas 1 ponto obtido em empate ainda vale mais do que 0 obtido em derrota, não? Fiquei confuso…
A retomada GRATUITA do valoroso “campo de Lourdes” é fato extremamente vergonhoso, sacrificando investimentos de primeira necessidade para a população mais carente de BH, como postos de saúde, hospitais, escolas, creches, etc. Quanto orgulho em ser cruzeirense!
Num é?
Ter um bloco inteiro do Fantástico dedicado à divulgação das traquinagens das gestões do CruCru, noves fora (i) a fantástica temporada TRINAB, (ii) a transparente operação com o Gornaldo e (iii) e imediata recuperação judicial para enrolar direito de trabalhadores…
Ora, é para glorificar de pé!
Se fosse fazer um programa de tanto de dirigentes que já ROUBARAM as pequenas aves ia ser uma temporada interminável, BCO.
Perfeito, estou já estourando pipoca e aguardando no sofá.
Bom dia!
Nobre Dalai, sem entrar no mérito das artimanhas e objetivos escusos de nossos cartolas, parabenizo-o pela pequena, mas objetiva e esclarecedora “aula de história”. Do conto todo, no “auge dos meus 50 e poucos anos”, não sabia a metade!! Por isto seu quintal é tão visitado e prestigiado! Dalai também é cultura…
Sds.
Bom dia a todos,
E agora, sob o patrocínio dos Supermercados BBBH ou TrinaB, como queiram, vamos as notícias do CSA de Sousa
Toda a imprensa brasileira engrandece a performance desse dream time diante do São Paulo. Há unanimidade que o placar moral deveria 9 a 2 para os azulinos, tantas foram as defesas sensacionais do Rafael, bolas na trave e chances perdidas.
Se continuar assim ninguém segura esse esquadrão, que passa a ser desde já, o favorito ao título Rural de 2025.
É o que temos para o momento. Prometemos voltar com novas e emocionantes notícias desse que manda em Minas desde 1921, exceto nos anos de……Ah, deixa pra lá.
“Tão deixando a gente sonhar”. O Bruxo, 2011.
Estão sonhando porque é “de grátis” porque se tivessem que pagar o calote era certo!
As frangas sempre foram as maiores devedores do futebol brasileiro, que mundo vc vive, BCO?
Orrraaaa, respeite a Squadra Azurra das Alterosas, que travou uma batalha hercúlea na casa do adversário.
Jogou como nunca, mas perdeu como sempre!
Avanti que o TETRANAB vem aí !
Bom dia a todos!
E a coluna do Dalai bbbruzeirou logo numa SEGUNDA. kkkkkkk E se não são dois anos de atraso como o BBBruzeiro, foram bem mais de duas horas. Mas disso eu não posso nem zoar porque eu também ando bbbruzeirando muito aqui na minha participação. Mas vamos lá! Antes tarde do que muito tarde!
Sobre a bbbruzeirada do Dalai, o Teobaldo, em poucas linhas, já disse tudo. No entanto, eu, um prolixo incorrigível, vou também escrever uma meia dúzia de palavrinhas… kkkkkkkkk
A começar pelo jogo do BBBruzeiro. Aqui, o prolixo foi o Dalai. Bastaria dizer: “jogamos como nunca, perdemos como sempre!” Pronto! Sem mais.
Então vamos direto para o o vídeo da Adidas. Pois é, a torcida do BBBruzeiro brincou o tempo todo com as vitórias obtidas na Arena do Galo. Segundo eles, o BBBruzeiro entrou na casa alheia e fez o que quis. Virou o ‘dono da Arena’, apelidada até de ‘Meu Rival Venceu’. E, além disso, quando os torcedores bbbruzeirenses foram lá como convidados, destruiram tudo (DE VERDADE, não era vídeo…), e ainda teve jogador, numa cena explícita de desrespeito (no conceito do Dalai, pois para mim brincadeira é brincadeira, zoação é zoação, não se esquecendo tratar-se ambas de uma via de mão dupla…), que cometeu o ato falho de simular lançar milho em campo alheio. Ai, ai, ai, Machado! Você não sabe o que fez!!! Mexeu com quem não devia!!!
Então, quis a sorte que o jogo do ‘quando tá valendo, tá valendo’ fosse no mineirão, onde o BBBruzeiro joga atualmente como mandante, na qualidade de inquilino da Minas Arena. E como está escrito no livro do Eclesiastes, ‘há tempo de plantar e tempo de colher’. E o milho plantado pelo bbbruzeirense na Arena MRV fez pipocar mais uma taça (quinta consecutiva) na coleção atleticana em plena casa alheia, na verdade, no nosso salão de festas.
Daí, aproveitando a brincadeira dos bbbruzeirenses de que eles ‘mandavam’ na nossa arena, nós, SEM QUEBRAR NADA NO MUNDO REAL, apenas metaforicamente, num engraçado vídeo, ‘invadimos’ a casa deles para pipocar taças lá. O copo caído foi para gritar Galooo!, uma tradição conhecida em qualquer bar de Belo Horizonte desde sempre. O 9×2, ah… o nove a dois!!! Brincar de 6×1, pode. De 9×2 não! É como dizia o jogador americano: ‘quem quer zoar, precisa aprender a ser zoado’. E o bbbruzeirense acha que só ele pode zoar. Por isso esse inconformismo besta com o despretensioso vídeo! Mas o que incomodou mesmo foi a pipocada! Ah, essa incomodou de verdade! Aquilo foi… terrível, terrível, terrível!!!! kkkkkkkkk
Com relação ao fair play. Para não falar sobre o que não conhecia, fui lá ver o tal gol do Marcelinho Carioca. E se o Dalai vê ‘tapa-olho’ (normalmente usado em um olho apenas) na análise de atleticano, a do bbbruzeirense é uma venda completa!
No lance do Marcelinho o time dele tinha o domínio da bola e estava num ataque implacável. O goleiro caiu no meio de vários jogadores, encoberto, e o Marcelinho completou um chute de fora da área, muito longe do goleiro acidentado e em uma jogada que estava em movimento, na qual eles teriam a chance de marcar o gol mesmo se o goleiro não se machucasse.
Já no gol americano, o goleiro adversário driblou o atacante, tirou-o da jogada, tinha o total domínio da bola, quando se machucou. O jogador americano então, valeu-se do acidente do adversário para retomar, de forma espúria, uma bola que havia sido perdida na disputa legítima do jogo e, tomando a bola do domínio de um jogador acidentado, fez o gol.
No lance do Marcelinho, ele não tomou uma bola que estava no domínio de um adversário acidentado. Ele deu continuidade num ataque que estava em execução. Houve comemoração do gol e, principalmente, nenhuma reclamação do adversário. Completamente diferente do jogador americano que tomou uma bola de quem não podia defendê-la, e depois da covardia, ficou com vergonha de comemorar e ainda foi questionado pelos adversários. Somente uma mente apaixonada e completamente desarrazoada é que poderia ver equivalência nos dois lances e pior ainda, numa total inversão de valores, condenar o lance contra o seu time e aprovar o lance do seu time satélite. Absurdo dos absurdos!!!
Ainda a esse respeito, há um significativo lapso temporal e a correspondente mudança nos costumes das duas épocas. O que era aceitável antes, não é mais aceitável hoje. O fato não deixa de ser condenável porque foi aceitável no passado, mas usá-lo para justificar um fato do presente, onde tais comportamentos são inaceitáveis, só demonstra que o mundo mudou, mas muitas pessoas continuam as mesmas. A esse respeito, gostei muito do que disse Fábio Sormani no vídeo abaixo. Vale à pena assistir!
https://youtu.be/0EhSeWl8A3Y?si=QKzdrNODyI7IWLmh
E agora, entramos no tema do calote do BBBruzeiro nos credores. O Dalai aparenta ser contra e até apresenta um ditado popular que diz: “um dia, a esperteza engole o esperto”.
Então, Dalai, dessa vez foi por pouco, não? Se não fosse a criação jurídica da SAF e com ela, a institucionalização do calote das dívidas, bem na hora que o BBBruzeiro tinha, finalmente, sucumbido graças a um tsunami de espertezas que já vinha sendo gestado por uns cinquenta anos (Beneci que o diria!), a esperteza, digo, o tsunami, teria engolido o esperto!
E ainda nesse tema, talvez para desfocá-lo, não é que o Dalai se incomoda com a ‘enigmática’ compra do Galo pelos 4 R’s que colocaram $1 bilhão e trezentos milhões por 75% das ações e ainda transferiram todas as dívidas da associação para a SAF? Eu ficaria mais incomodado, Dalai, seria com a venda da SAF do BBBruzeiro, depois de anunciarem uns 20 interessados, numa noite obscura, em que o presidente, sozinho, entregou de mão beijada para o Ronaldo, 90% das ações, por $50 pratas, ficando a associação com todas as dívidas. Essa negociação, sim, foi muito enigmática!
Mas, pego com a boca na botija do calote milionário dado pelo BBBruzeiro nos credores, o Dalai tenta sair pela tangente falando da SAF do Galo e trazendo um exemplo do que ele chama de esperteza do Galo. Vamos pois, comparar essa tal ‘esperteza do Galo’ com o que eu chamei de esperteza da raposa (o calote de $363 milhões nos credores do BBBruzeiro).
E o assunto aqui, aliás, nem é novo. É que o Dalai, no seu mais legítimo direito ao ‘jus sperniandi’, volta com sua narrativa, bastante peculiar e criativa (além de divertida), já exposta anteriormente nesse Quintal, sobre a questão de um terreno do Galo, primeiro desapropriado e depois retomado pelo clube.
Na narrativa do Dalai, um prefeito, ATLETICANO, para ajudar o Galo, desapropriou seu terreno pagando um bom dinheiro que foi usado pelo clube para pagar dívidas. Depois, por quinze anos, os sucessivos prefeitos, TODOS ATLETICANOS, nada fizeram naquele terreno baldio, exceto colocar lá uns aparelhos de ginástica e ainda assim, só depois que o Galo entrou com a ação para retomá-lo. Aí, um novo prefeito, TAMBÉM ATLETICANO, não tomou as medidas necessárias para barrar a pretensão do Galo. Restaria ainda o Procurador do Município, porém, como ELE ERA ATLETICANO, nada fez para impedir a evolução do assunto. Então, subindo a ação aos tribunais, os juizes e desembargadores mineiros, TODOS ATLETICANOS, deram ganho de causa, indevidamente, ao Galo. A última esperança era o STJ na distante Brasília, porém, para a decepção do Dalai e de tantos outros bbbruzeirenses, vejam vocês!, TODOS OS MINISTROS DAQUELA CORTE ERAM TAMBÉM ATLETICANOS!!!! Então, o Galo só ganhou a questão na Justiça porque todo mundo era atleticano e, por isso mesmo, aquela decisão não foi válida, já que contaminada pela paixão clubística!
Ah, Dalai…. nem considerando a máxima do Samuel Rosa, de que ‘todo mundo é atleticano’, dá para considerar crível essa sua narrativa, né? Fala Sério, hein!?
Mas olha, o seu direito ao ‘jus sperniandi’ continua valendo, ok? Pode continuar acreditando nessas coisas se te faz bem!
Então agora, vamos aos fatos REAIS! Segundo o Dalai, o Galo tinha muitas dívidas e para ficar livre de parte delas, entregou um bem material de sua propriedade num negócio chamado desapropriação: seu terreno no bairro de Lourdes. Para comparar o comportamento de ambos os clubes, precisamos lembrar que, mais recentemente, o BBBruzeiro também tinha muitas dívidas. Para ficar livre de parte delas, entregou um bem seu, imaterial – sua honra e sua reputação – num negócio chamado de Recuperação Judicial. Diga-se de passagem, dois instrumentos absolutamente legais para se abater uma dívida. Cabe a cada um avaliar qual é a forma mais digna de se livrar do que se deve: se desfazendo de um bem material valioso ou se desfazendo de sua reputação ao não pagar o que era devido? Entregando uma propriedade sua ou dando calote nos credores?
Pois bem, eis que num segundo momento, com as finanças em melhores condições e, tendo em vista o não uso do terreno pela prefeitura, exceto por uma praça abandonada, o Galo solicitou judicialmente a retomada do imóvel, evidentemente restituindo à prefeitura o valor recebido com juros e correção monetária. Informação essa, sutilmente ‘esquecida’ na narrativa do Dalai. Assim, e depois do exame por todas as instâncias do Judiciário, o Galo retomou sua propriedade, devolvendo corrigido o dinheiro que recebeu da prefeitura e não dando calote em ninguém. E então, em um terreno outrora abandonado e perigoso, foi construído o melhor shopping center da capital, numa indiscutível ação de interesse social. É só perguntar a qualquer morador da redondeza o que achavam daquele terreno abandonado e o que acham da construção do shopping no local.
Pois bem, o BBBruzeiro (depois do tsunami e da pandemia…), também começa a se por de pé novamente. É justo que, tal qual o Galo que gastou dinheiro para retomar seu bem material, a raposa também queira retomar seu bem imaterial. Afinal, reputação é muito importante para quem tem dignidade. Nada impede, portanto, que o Pedrinho chame os credores prejudicados pela raposa e combine com eles a restituição do calote dado. Até porque se a raposa estava à beira da falência lá atrás, agora parece haver dinheiro para gastar. E o Pedrinho é tão bilionário quanto o Menin (ok, um pouco menos, bem menos, aliás…).
E se a SAF do Galo assumiu e vai honrar 100% da dívida, por que o BBBruzeiro precisa dar calote nos credores? A pergunta é: o Pedrinho vai gastar seu dinheiro para pagar credores como fez o Galo dos 4 R’s ou vai manter o calote e investir o dinheiro novo no time? Como diria o filósofo azul, vamos aguardar! Mas quem apostaria que o dinheiro existente vai ser usado para indenizar os credores prejudicados? A contratação de um Alexandre Mattos para diretor de futebol já diz muito das opções futuras.
Então, nesse ponto, volto ao ditado trazido pelo Dalai: “um dia, a esperteza engole o esperto”. E junto com esse ditado, uma advertência: “felizes aqueles que erram e ganham uma segunda chance. Mas atenção! Uma terceira chance talvez não esteja disponível!” E pelo que consta, quem tem sete vidas é o gato e não a raposa!!!! Portanto, raposa, cuidado com sua vaidosa astúcia. Vai acabar sendo engolida por sua esperteza.
E eu fico por aqui, esperando que essa esperteza toda da raposa seja vaidosamente brindada em uma nova SEGUNDA! Eu acredito!!!!
Fala Sério!!!!
As narrativas do Dalai são não são piores do que do BCO pervertido, mas tá muito pertinho.
Único BOBO DA CORTE do blog é você seu desocupado.
Excelente Jorge. Tens alguma notícia do grande historiador Manuel Panhame, que nos brincava com excelentes memórias desse Galo de todos? Ouvi a boca miúda que ele está vivendo um tórrido romance com Marta Corretja em terras estrangeiras. Será?
Não não. Confrade Mané era afinado com a Janete, smj, e a ela fiel.
Até onde pude inferir, a moça Marta Corretja nada mais é que um pseudônimo espanholado da nossa querida Janete, também há muito sumida dessas bandas. O romance parece que está tão quente que ambos nem mais tem tempo de nos brindar com suas visitas aqui nesse Quintal de Atleticanos.
Fala Sério!
Pois é, o Manuel Panhame tem essas desaparecidas de vez em quando. Mas daqui a pouco ele volta em grande estilo.
Com relação a esse romance, também ouvi algo sobre isso, mas só ele mesmo para confirmar ou desmentir…
Fala Sério!
Por falar em Fantástico, ex jogador do Átomo de Minas é investigado em golpe do FGTS:
https://noataque.com.br/futebol/atletico-mg/noticia/2024/06/04/ex-jogador-do-atletico-e-investigado-em-golpe-milionario/
OBS: torcedores mentirosos e ex jogadores golpistas, só dá galo.
Buaaaaaaaa buaaaaaaa
Buaaaaaa buaaaaaaa
Eu quero um pênalti, sem pênalti eu não ganho!
Buaaaaaaa buaaaaaaa
Tendo em vista o texto otimista do copo meio cheio do Dalai, logo me veio à mente a célebre frase: jogou como nunca e perdeu como sempre…
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Pruuui tiiiii tiiiii
Não humilha o time de supermercado, kkkkkk
“Quando joguei no Galo em 2018, fui muito feliz de ter feito parte do Atlético. Venho construindo uma grande história no futebol, na Juventus. Acabei de chegar na Seleção, foi em 2022. Espero dar continuidade, não só na Juventus, mas aqui também”. Bremer – Cria do Galo.
Savinho, outra cria. Arana, titularissimo da esquerda. Ops!!!!, não vi ninguém do moribundo CSA das Gerais.
PRUUUUUU TIIIII TIIIIII
FRASE DO DIA
“Voces lembram do 6a1 ? Pois é, eu estava lá.
Relembrar é viver:
As maiores GOLEADAS em clássicos na história do Brasileirão:
Corinthians 7×1 Santos (2005)
Botafogo 6×0 Flamengo (1972)
VASCO 1×6 FLAMENGO (2024)
Cruzeiro 6×1 Atlético-MG (2011)
Flamengo 6×1 Botafogo (1985)
Corinthians 6×1 São Paulo (2015)
Galo 6 x 1 flamerda (2004)
Qdo se meter a pesquisador, pesquise direito, Bobo da Côrte Oficial. A Taça é Nossa!!!
GaloPenta!!!