HOJE A EMOÇÃO DE VOLTA AO MINEIRÃO!

Será contra o Operário, do Paraná, às 21h30, o jogo em que o Cruzeiro poderá encostar na Série A. De tabela, o recorde de público, 58.702, alcançado domingo passado, deve ser batido chegando ou aproximando de 60 mil torcedores. Pezzolano teve dois treinos coletivos pra escolher os 11 titulares e esta é de novo a grande expectativa da torcida. No jogo contra o Criciúma desperdiçamos um tempo por falta de jogadores habilitados no 1 x 1 pra furar retranca. Com a defesa ajustada, o meio de campo entrosando-se cada vez mais, o nosso problema chama-se finalização. De 10 tentativas, 9 são praticamente recuo para o goleiro.

Para esta noite, assimilando a experiência do jogo anterior e tendo à sua disposição quase todo o elenco, espera-se que o time do segundo tempo contra o Criciúma seja a base, sem Neto Moura que cumpre suspensão automática pelo terceiro amarelo.

BATE PAPO NO QUINTAL

1.  Público de ontem e de hoje – Atlético x Bragantino, Série A, 16h30 de um feriado ensolarado, público de 35 mil torcedores. Cruzeiro x Operário, Série B, quinta feira às 21,30h, tempo frio com perspectiva de chuva, público esperado: 60 mil torcedores. Se isto não é o giro da Grande Roda, alguém por favor me explique o que é. 

2. Bagunça, desmandos, absurdos generalizados – A mensagem de “Que denominpou as marqis” sintetiza dezenas de outras que têm chegado a este QUINTAL:

“A torcida cruzeirense está de parabéns. Bate recorde de público e apanha entrada e na saída do Mineirão. Bate e apanha em menos de duas horas. Apanha e ainda respira gás de pimenta. Três anos na Série B. Quando está pra subir para a primeira divisão toma cacetada de todo jeito. Que sina! Credo! ”

À medida em que crescem previsões de mudança no comando do Mineirão, parece que a intenção é piorar o que já estava ruim. A ordem é a desordem. Torcedores pulando catraca como se este fosse o acesso natural. Troca de setores na arquibancada, sem qualquer objeção. Discussões, empurrões, furtos, gás de pimenta. Casa de Mãe Joana.

Essa crítica não retira a culpa daqueles que incentivam o tumulto. Uns, com objetivos ilícitos. Outros, chegando em cima da hora, forçando a entrada.

3. Torcedor, por favor, faça a sua parte! – Vamos bater hoje o nosso próprio recorde de domingo passado. Uma multidão azul estará de novo colorindo a arquibancada. Mas terá de passar, antes, pelas catracas onde estão acontecendo tumultos absurdos, com agressões, furtos e gás de pimenta. Faça o certo, chegando mais cedo e com ingresso de papel. Depende só de você, ter um bom programa esportivo ou tornar-se um inocente útil, retardando sua entrada no estádio e engrossando a multidão que o meliante precisa pra aplicar seus golpes.

4. José Antônio encontrou eficiente antídoto pra superar essa fase de vacas magras que assola o outro lado da lagoa: pega um acontecimento verdadeiro, prejudicial ao Cruzeiro, e procura piora-lo valendo-se de sua privilegiada imaginação. Está fazendo assim com a dívida do Cruzeiro relativa a Rodriguinho e que nos ameaça com outro “transfer ban”. Este é o fato. Rodriguinho passa a integrar a “fornada de horrores” composta também por Sassá, Fred e tantos outros que tivemos a infelicidade de contratar, ficando só com os altíssimos custos, sem qualquer benefício. Com a informação em mãos, o que faz José Antônio? Reitera as críticas aos conselheiros omissos que deixaram a boiada passar e lança, em primeira mão, dupla caipira “inventada” pelo blogueiro: “Pandemia e Tsunami”…

Meu caro José Antônio, em respeito à sequência em que ocorreram esses fenômenos, a ordem da dupla deve ser invertida – “Tsunami & Pandemia”. A tese é conhecida até em governos ditatoriais: passado o tempo de um grande crime de lesa-pátria, a ordem é diminuir sua importância, desacredita-lo e, mais à frente, até negar a sua existência…

Imagine-se: os dois flagelos absurdos que arrasaram o Cruzeiro – tsunami e pandemia – estão virando dupla caipira na visão de José Antônio, como se fossem lendas. Ainda bem que, piedoso, ele não cravou “caipira universitário…” Aí seria o caso de mudar pra Algarve, em Portugal.

5. 1.000 Dias na Série B – Jorge e José Antônio, entre outros líderes da Barraca Atleticana, quase organizam passeata na Savassi pra comemorar, nesta semana, os 1.000 dias do Cruzeiro na Série B. Marejam os olhos de emoção ao cravarem, mãos trêmulas e corações disparados, que nenhum outro grande time brasileiro passou por essa sequência trágica…

O fato é inegável. Só estão sonegando informação básica: A pandemia foi mundial, mas o tsunami foi particularíssimo. Nenhum outro grande clube do planeta foi corroído internamente pela própria diretoria, teve seus cofres arrombados e firmou centenas de contratos “auto exterminadores”. Expulsos os diretores em dezembro de 2019, o clube juntava os cacos e preparava a arrancada quando, em fins de janeiro de 2020, foi surpreendido pela pandemia trancando o mundo em casa. Como se recuperar? Como contar com o nosso décimo segundo jogador na arquibancada como faz agora?

Entenderam, amigos?

6. JCSR vai direto ao ponto:

“Não foi uma grande exibição do Cruzeiro mas valeu pela raça no 2º. tempo.  Quanto a torcida, simplesmente excelente. Agora, muito estranho a escalação de um juiz baiano, sendo o Bahia o vice-líder do campeonato. O infeliz amarrou o jogo, qualquer contato com jogador do Criciúma era falta e ainda permitiu cera principalmente do goleiro sem nenhuma punição. ”

Marcos Mineiro subscreve o comentário de JCSR. A arbitragem realmente foi uma lástima, creio que não por má fé, mas, certamente por incompetência. Quem assistiu Palmeiras x Athletico Paranaense notou a abissal diferença entre juiz que deixa conscientemente o jogo rolar, contribuindo para um grande espetáculo, e outro que trava. 

GARIMPO

“Não foi o mundo que piorou. As coberturas jornalísticas é que melhoraram muito”.

(G.K. Chesterton)