QUERIDO PAPAI NOEL

Quero fazer meu pedido em nome de 10 milhões de cruzeirenses: troque as pilhas do desconfiômetro do Fernando Diniz.

Urgente, antes do campeonato mineiro.

A pré temporada nos Estados Unidos, a partir do dia 15, será um bom laboratório de convivência dos novos peixes graúdos que caíram no nosso aquário.

Acostumado a tirar leite de pedra, Diniz terá pela segunda vez em sua curta e movimentada carreira, a chance de montar um tabuleiro com peças de ouro ou semi preciosas, como aconteceu com o São Paulo, em 2019/2020. Excluindo-se a experiência na seleção brasileira (julho de 23 a janeiro de 24)  no geral, sempre foi diferente: notabilizou-se em potencializar buchas de canhão, desde o inicio da carreira, em janeiro de 2009, no Votoraty-SP, e nas demais 16 transferências  de clubes, aí incluídas as 3 vezes no Audax. Muitas mudanças, pra caminho tão curto. Sempre com  um denominador comum, além de descobrir craques em jogadores medianos: o modo kamikaze de jogar que fracassou na maioria das tentativas.

Psicólogo diplomado, prestes a completar 51 anos de vida, Diniz deve ter captado, como ninguém, a revolta azul pelos últimos jogos, quando o Cruzeiro cravou desempenho negativo recorde. Em toda a sua história jamais teve aproveitamento nesse nível.

O problema estava na “rebimboca da parafuseta”, também conhecido como pilhas vencidas. Com o desconfiômetro no modo inoperante, Diniz não percebia que um time ao passar 45 minutos sem produzir um ataque positivo, nem chutar a gol tinha de ser modificado para o segundo tempo. Com as pilhas fracas do aparelho, Diniz voltava com o mesmo time até os 10 minutos finais quando, subitamente, fazia 3 ou 4 substituições de uma vez… absolutamente inúteis naquela fase do jogo.

Esse histórico destinado ao fracasso não pode ter vez em 2025.

Papai Noel, atendendo ao pedido da Nação Azul, colocará pilhas novas no desconfiômetro de Fernando Diniz e ele passará a usar o intervalo dos jogos pra trocar peças que não funcionaram no primeiro tempo. Não vale a pena apostar nelas já que em 90% dos casos voltam ainda pior.

Quem sabe isto ajudará também na visão crítica de escanteios e faltas? E a gente salta, neste quesito, do nível de time de condomínio pra alcançar o seleto grupo da primeira prateleira.

BATE PAPO NO QUINTAL

1. Peter CAM – Certamente, uma das melhores do ano, surgida no ocaso  de três jornadas históricas, rápidas e incompatíveis, do Atlético: Finais da Copa do Brasil e da Libertadores, coroadas com uma luta agônica, inesperada, inimaginável,  pra não cair… Do céu ao inferno em duas semanas…

Peter CAM, aquele que, tal como o original, nunca cresce. Quem nos lembra é Luiz Antônio.

A ironia do destino cuidou até de completar a história não deixando faltar a Terra do Nunca… ou alguém sabe de um codinome melhor pra arena Meu Rival Venceu?

Gramado da Arena MRV – Se for mudado mais duas vezes, o Atlético terá batido um record estranho: investiu, proporcionalmente, mais no gramado que no time. Ambos, sem êxito.

 GARIMPO

“Quando um homem responsabiliza os outros por seus fracassos, é bom começar a responsabiliza-los também por seus sucessos.”

(Mark Twain)