CURIOSIDADE MARCA ESTREIA DO CRUZEIRO!

Devem ser “apenas” 10 novidades no time, se todos começarem o jogo contra o Patrocinense, no Estádio Pedro Alves do Nascimento, dia 21, sábado, às 19h, em Patrocínio, região do Alto Paranaíba. São 413 quilômetros de Belo Horizonte, em voo rasante. Seis horas de percurso, por causa das chuvas. Como sabemos, paciência é passaporte obrigatório nas estradas nesse período.

Bom nos acostumarmos com os nomes que vamos festejar das arquibancadas neste no Novo Ano de glórias revividas:

Neris e Reynaldo (zagueiros), Igor Formiga e William (laterais-direitos), Ramiro e Walisson (volantes), Mateus Vital e Nikão (armadores), Rafael Bilu e Wesley (atacantes).

Com os treinos fechados, como os clubes passaram a fazer, não se tem a mínima ideia do time em formação. É confiar ou confiar. No nosso caso, felizmente, a Comissão Técnica (incluam-se Pezzolano, olheiros, analistas de desempenho, etc) tem crédito ilimitado pelo que fez na Série B.  Contratações pontuais pinçando um bom time que acabou nos assegurando o título de campeão, rodadas antes, enquanto Grêmio e Vasco viviam o drama de não subir.

Aos heróis que lutaram essas batalhas do acesso e não mais estão conosco os nossos votos de coração para que sejam felizes nos novos caminhos a trilhar; Denivys, Rômulo, Geovane Jesus, Zé Ivaldo, Wagner Leonardo, Matheus Bidu, William Oliveira, Fernando Canesin, Pablo Siles, Chay, Edu, Jajá, Lincoln, Luvanor, Rafa Silva e Wagninho. A todos, um abraço azul de agradecimento.

BATE PAPO NO QUINTAL

1.Ainda Pelé – Sepultado o Rei, os olhares miram o entorno e se decepcionam pelas ausências ilustres. Dos companheiros de 70, só dois foram ao velório. Dos figurões atuais e passados da bola, todos com jatinhos reluzentes, 99% não assinaram presença. Se em vida Pelé era incomparável com Maradona, em velórios o argentino deu goleada: presença de 12 campeões do mundo. As explicações são muitas e inconsistentes. Fico com uma: o mundo tecnológico está nos impondo uma vida virtual. Presença física é mero acessório.

2.Teobaldo – reage ante a bomba lançada por Roberto Abras – “O Atlético está falido” – com uma tese inquietante: “opiniões isentas” também têm patrocinadores. Na selva empresarial em que vivemos, realmente, é preciso muita garimpagem pra chegar-se a uma “opinião isenta”, se é que existe. Não se conhecem fórmulas mágicas, apenas lições da sabedoria popular: confiar, desconfiando sempre; nunca a razão está todinha de um lado só, etc. A checagem continua sendo um bom antídoto.

3.Augusto não aceita a hegemonia azul em Minas na última metade de século e argumenta com o maior número de campeonatos mineiros conseguido pelo Atlético.

Meu caro Augusto, a antiga e conhecida parcialidade da FMF, refletida acintosamente pela arbitragem nos jogos do Atlético, antes do VAR, desidrata os títulos. Por isso, nunca foram parâmetros de hegemonia em Minas ainda mais porque o concorrente brilhava nas competições nacionais e internacionais, por exemplo sendo até hoje o maior vencedor da Copa do Brasil. Aprendi a não brigar contra fatos e, assim, aceito que o Atlético, nos últimos três anos, é o Maior de Minas.

4.João de Deus Filho continua insistindo em ver a situação do Atlético não com lupa e sim por um caleidoscópio. Não é assim, meu amigo. A vida está difícil para quase todos os clubes, inclusive o Cruzeiro, mas no momento, para o Atlético está pior. Assente-se, tome um copo d’água e veja o que disse na última semana o Diretor de Futebol, Rodrigo Caetano:

“É para o torcedor se preocupar mesmo. Nossa situação não é difícil, é delicadíssima!”.

Eduardo Silva, em meados ao ano passado já advertia:

“O Atlético está igual cachorro de madame: um passeio na quarta e um banho no domingo.”

Dói, claro, mas é mentira?

5. Copinha São Paulo/Cruzeiro – boas promessas, reveladas até agora.  Além do porte físico avantajado de todo o grupo, em média, chamam atenção Henrique Silva, zagueiro, Jhosefer, volante e capitão do time, Denilson, na esquerda, velocista e bom no 1 x 1 e o centroavante Arielson.

GARIMPO

“Todo homem tem o sagrado direito de ser imbecil por contra própria.”

(Ivan Lessa)