Pra quem estava acostumado a passar um tempo inteiro sem chutar a gol, fazer 1 x 0 antes do primeiro minuto pareceu um sonho. A ficha custou a cair. Era o Cruzeiro mesmo, aquele time que amassava o adversário em seu próprio campo e disputava com o coração na chuteira as bolas divididas?
Definitivamente não foi esse time que enfrentou CSA, Cuiabá, CRB e outros do mesmo nível, para os quais entregamos 3 pontos sem vontade de vencer. O Cruzeiro desta abençoada sexta-feira, véspera não só de Finados, mas também do dia de Todos os Santos, foi um oásis para quem já não aguentava mais atravessar um deserto escaldante.
Animador ver Felipão vivendo o jogo na beira do campo. Campeão do mundo, acostumado com uma penca de glórias, vibrando com time que, pelo menos momentaneamente, saia da zona de rebaixamento da série B. Cena inimaginável, só explicada pela grandeza das partes envolvidas: clube e treinador, ambos com DNA de batalhas e títulos. A qualquer momento, um iria entender o outro.
Aconteceu ontem, uma noite mágica, símbolo de arrancada, como todos esperamos que seja.
Duas pinturas de gol, refletindo o futebol pra frente como a gente pedia. Show de garra e determinação nos 90 minutos. Onde estava tudo isto nos jogos anteriores?
Durante a transmissão pelo Première da Globo, o repórter de campo Pedro Rocha informou algumas inovações introduzidas por Felipão, que está morando na Toca: hora de almoço e jantar, proibido o uso de celulares pelos jogadores; retiradas as mesas individuais ou para quatro lugares. As refeições são feitas agora em mesa grande, única, todos agrupados. Juntos.
Ou seja, o que devemos fazer na própria família, na hora das refeições, Felipão está implantando no Cruzeiro. Detalhes simples, mas que somados a outros, mudam para melhor o ambiente, reascendem o coleguismo tão necessário para o espírito de equipe. Isto não marca gols. Mas ontem, em campo, vimos vestígios claros dessa filosofia.
BATE PAPO NO QUINTAL
Previ na coluna de ontem sono tranquilo, depois do jogo contra o Paraná. Gunther Hofner não acreditou muito e, imaginando que íamos precisar, relacionou nada menos do que oito tranquilizantes, inclusive o conhecido Diazepan.
Não foi preciso. E nem será, nos próximos jogos, porque já começamos a achar o caminho de volta.
Mas não jogue a lista fora…quem sabe um companheiro precise mais pra frente?
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
So pra queimar minha lingua, ontem o Fabio, fez reposiçao de bola em lance de gol. Saiu do gol em uma bola alta perigosa. Ontem dez com louvor. O pseudos jornalistas da Globo em toda transmissao faz quertao de nos aterrorizar, lembrando sempre que estamos desfalcados dos ¨¨TITULARES¨¨, LEO E HENRIQUE, Quais as vantagens esses pseudos jornalistas recebem??, alem de nos querer jogar sempre pra baixo. coisas de atleticanos.
Quanto ao time, ontem vi evoluçao, destaco: A marcaçao esta mais proxima dos adversarios, vi ate uma bonita triangulaçao. O Patric Brey fez o lançamento para o segundo gol, da lateral direita. ganhamos bolas pelo alto no meio de campo, quando jogava-mos com ex jogadores no meio de campo isto nao acontecia, Os adversarios cabeceavam, matavam no peito e a marcaçao era so com os olhos. Time mais agrupado, em fim estamos começando a jogar como uma equipe. que as possiveis futuras vitorias nao mascarem a situaçao do clube. Vamos vigiar e manter a pressao. Lembrem se aqueles que destruiram o Cruzeiro ainda estao no clube. Nao nos deixemos enganar.
Estava de serviço ontem e foi o primeiro jogo ao qual não assisti na Série B e o Cruzeiro venceu.
Minha intuição diz que tenho parcela de culpa pelos resultados anteriores!
Como é ruim não acompanhar o Cruzeiro !!!
#CRUZEIROSEMPRE
alô Felipão, estamos jogando com menos um, M. Gabriel tá em ritmo de futebol society, molerão, ñ faz absolutamente nada, Ñ ajuda o lateral, ñ dribla, nenhuma assistência, ñ finaliza, sem a bola só faz o “cerca-lourenço”. Chega, escala qualquer outro!
Somente hoje soube do “Quintal do Dalai”. Para mim foi motivo de muita alegria, em virtude de conhecer Dalai há muitos anos e saber quão enorme é seu coração. Entro no seu quintal e logo percebo que ali estão plantadas espécimes raras como caráter, honestidade, correção e a mais frondosa delas: generosidade. Nós, cruzeirenses, temos o privilégio de curtir os pitacos talentosos que saem de sua pena. Parabéns, Dalai. Parece-me que o Cruzeiro saiu da UTI.